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Economia

Investimento de R$ 1,3 bilhão pretende criar a "capital da borracha" em MS

Lidiane Kober | 04/09/2013 17:11
Cassilândia poderá dobrar de tamanho em 10 anos (Foto: Divulgação)
Cassilândia poderá dobrar de tamanho em 10 anos (Foto: Divulgação)

Com investimento de cerca de R$ 1,3 bilhão e o título de segunda melhor área do Brasil para cultivar seringueiras, o prefeito de Cassilândia, Carlos Augusto da Silva (DEM), quer transformar o município na capital da borracha.

Neste sentido, ele negocia produzir na cidade desde a muda até o produto final vindo da seringa. Pelos menos, dois investidores apostaram na ideia e até planejam construir, em parceria com a prefeitura e o Governo do Estado, 1,3 mil moradias e criar a Agrovila.

Segundo o prefeito, a Caltex foi a primeira a embarcar no projeto ao investir em viveiro de seringa. Agora, a Seringal estaria decidida a plantar e abrir fábrica de luvas cirúrgicas no município. “É um mega projeto que estamos desenvolvendo, com investimento de cerca de R$ 1,3 bilhão”, disse Carlos Augusto.

Ciente de que a mão de obra local é pequena, os investidores planejam levantar a Agrovila para dar casa e emprego aos futuros funcionários. “O plano é construir 1,3 mil casas, em parceria do município com o Governo do Estado e empresários”, frisou o prefeito. O residencial seria construído a 40 quilômetros de cidade, do lado de uma área de 17 mil hectares, adquirida por um investidor.

Na região, será realizado o plantio da seringa. “Para levar os funcionários até o local, seriam necessários 80 ônibus”, comentou o prefeito para destacar a necessidade da construção da Agrovila. “Serão milhares de empregos gerados”, acrescentou, sem detalhar os números.

Ainda de olho no projeto de virar a capital da borracha, o chefe do Executivo enfatizou acordo com o Governo do Estado pela liberação de R$ 1,5 milhão para a aquisição de 200 hectares de terra.

“A ideia é comprar 100 hectares para disponibilizar a empresas interessadas em investir em viveiros e na outra área, próxima do aeroporto, a meta é levantar um distrito industrial”, detalhou o prefeito. Segundo ele, a primeira fábrica deve abrir as portas até 2016.

Educação e saúde Diante da probabilidade de aumentar a população de Cassilândia, estimada, pelo IBGE em 2010, em 20.567 habitantes, Carlos Augusto garantiu estar ciente da necessidade de ampliar as escolas, creches e o atendimento na saúde.

“Em 10 anos, queremos dobrar o tamanho da cidade e vamos investir em infraestrutura, saúde e educação”, prometeu. Ele destacou que uma escola e uma creche devem ser inauguradas em breve e antecipou o sonho de instalar no município um Hospital Regional.

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