ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 24º

Economia

Moka cobra agilidade na liberação de recurso para safra

Redação | 17/02/2009 17:13

O deputado federal Waldemir Moka (PMDB) reclamou hoje, em pronunciamento na Câmara dos Deputados, da dificuldade de acesso aos recursos para custeio da safra 2008/2009.

As verbas anunciadas pelo governo federal ainda não foram liberadas aos produtores rurais de Mato Grosso do Sul, por conta do excesso de exigências feitas pelo Banco do Brasil, avalia Moka.

O alerta foi apresentado ao deputado pela Famasul (Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul). A entidade informa que a produção do milho safrinha deverá cair cerca de 15% no Estado apenas como conseqüência da demora no repassado.

"De que adianta o governo anunciar com estardalhaço que há dinheiro à vontade para financiar a safra, se os bancos públicos impõem exigências absurdas?", questionou Moka por meio de sua assessoria.

A maior dificuldade é o endividamento. Segundo o deputado, produtores são obrigados a prorrogar as dívidas e "acaba se transformando em cliente de alto risco. O agricultor vive um dilema muito grande: se ele prorroga o pagamento dos seus débitos, não tem dinheiro novo. Se não prorroga, não consegue novos empréstimos. Ou seja, o agricultor está sem saída", justificou.

Moka lembrou que um agravante nesta safra é que o produtor deixou de contar com o financiamento das empresas multinacionais, cujos recursos são captados no exterior.

Em aparte, o deputado Odacir Zonta (PP-SC) criticou a política agrícola está sendo conduzida pelo País, a tendência é que o setor acabe entrando em colapso em pouco tempo.

Já Valdir Colatto (PMDB-SC) lembrou que os agricultores estão sem as mínimas condições de plantar, em decorrência da burocracia do sistema financeiro.

O deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR) ironizou as medidas adotadas pelo governo para socorrer vários setores da indústria brasileira, dizendo que "a impressão que se tem é que o brasileiro comerá pregos, parafusos, cimento e outros objetos, menos arroz e feijão". (informações da assessoria

)

Nos siga no Google Notícias