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Economia

MS é exemplo de uso de tecnologia no campo, diz presidente da Monsanto

Gabriel Neris e Nícholas Vasconcelos | 20/11/2012 15:45
Presidente da Monsanto, André  Dias, afirmou que os produtores de MS são inovadores (Fotos: Rodrigo Pazinato)
Presidente da Monsanto, André Dias, afirmou que os produtores de MS são inovadores (Fotos: Rodrigo Pazinato)

O presidente da Monsanto Brasil, André Dias, disse nesta terça-feira (20) que os produtores de Mato Grosso do Sul são inovadores e têm sido exemplo de desenvolvimento da produção no uso da tecnologia. O seminário MS Agro está sendo realizado na sede da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande.

Dias também comentou sobre o avanço que a tecnologia representa para a agricultura. “O nível da produtividade de hoje não é o mesmo de anos atrás e essa transformação se dá por meio da tecnologia. A tecnologia que permitiu que a agricultura no Centro-Oeste seja o que é hoje”, disse o presidente da Monsanto.

André Dias destacou também a importância da agricultura para o país e, principalmente, para Mato Grosso do Sul.

O presidente da Famasul, Eduardo Riedel, afirmou que está otimista com o desenvolvimento da tecnologia, e que tambémé preciso “resolver os gargalos” nas principais cadeias produtivas do Estado, como infra-estrutura e segurança jurídica.

O senador Waldemir Moka (PMDB) disse que é preciso resolver questões que tratam à logística como o desenvolvimento do transporte pelas hidrovias e outros temas ligados ao governo federal. “Um exemplo é a paridade do etanol com a gasolina”. Moka está otimista com o desenvolvimento da tecnologia no agronegócio. “Tenho certeza que Mato Grosso do Sul é a bola da vez”.

Também chamou a atenção para a discussão sobre as demarcações de terras indígenas. “Com o pagamento de indenizações por parte da União, precisamos atender os índios e as famílias que estão nestas terras há três gerações”, salientou o senador.

Moka ainda criticou a situação do país em relação ao desenvolvimento de transgênicos. “O Brasil está atrasado. Se esse problema for resolvido, nosso desenvolvimento de produtividade vem da tecnologia”.

Senador Waldemir Moka (PMDB) chamou atenção sobre as demarcações de terras indígenas
Senador Waldemir Moka (PMDB) chamou atenção sobre as demarcações de terras indígenas

Etanol – O ex-presidente da Única (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Marcos Jank, mediador do debate, afirmou que falta uma política pública de incentivo para o uso do etanol.

De acordo com Jank, em 19 estados do país se paga mais pelo etanol do que pela gasolina. “Precisa de força política para reverter o mercado interno. O número de carros flex que utilizavam etanol chegou a 80%, hoje são apenas 30%”, explica.

Segundo o ex-presidente da Única, a questão de produtividade está sendo resgatada através da tecnologia com recuperação dos canaviais. Conforme Jank, a política pública agiria com incentivo fiscal e redução de impostos.

Esta é a terceira edição do MS Agro, que adotou o formato de entrevistas como em programas de televisão com a participação do economista José Roberto de Mendonça de Barros, o presidente da empresa Monsanto Brasil, André Dias, do senador Waldemir Moka, do presidente da Famasul, Eduardo Riedel, e de Marcos Jank, ex-presidente da Única.

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