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Economia

Para Conab, safra de grãos vai bater recorde com 238,5 milhões de toneladas

São 10,6 milhões de toneladas a mais em relação a 2017/2018

Carolina Gonçalves, da Agência Brasil | 11/10/2018 09:51
Para Conab, safra de grãos vai bater recorde com 238,5 milhões de toneladas

O Brasil pode alcançar mais uma safra recorde de grãos no período 2018/2019, ao colher 238,5 milhões de toneladas. Levantamento apresentado hoje (11) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostra incremento de até 10,6 milhões de toneladas comparado ao período anterior.

Em relação à área total de cultivo, a estimativa de aumento é de 2,3%, podendo ocupar mais de 63 milhões de hectares.

“Há duas coisas que podem nos levar a esses números. A primeira é o agricultor tomar a decisão de plantar, e os financiamentos chegarem a tempo – 40% oriundos de fontes públicas – para ele comprar sementes e insumos e ele plantar no dia certo de acordo com a recomendação de Embrapa e outros órgãos técnicos”, disse o ministro da Agricultura, Blairo Maggi.

Maggi lembrou que as mudanças de clima nos últimos anos causaram inseguranças entre produtores, mas disse que as tecnologias tem garantido mais informações no campo. “Os produtores podem se programar melhor e se São Pedro que é o dono da torneira regar direitinho teremos esse resultado”, completou.

Soja

A estimativa de safra de grãos recorde é impulsionada principalmente pelo cultivo da soja que deve ficar entre 117 milhões e 119,4 milhões de toneladas, seguida da de milho (91,1 milhões de toneladas). A primeira safra de milho pode chegar a 27,3 milhões de toneladas, enquanto a segunda safra é estimada em até 63,7 milhões de toneladas.

Os resultados da produção de milho dependem principalmente da normalização das chuvas, assim como a área plantada.

Outras culturas que devem se destacar na próxima safra são as de algodão – com bom desempenho das cotações da pluma no mercado –, além do amendoim, feijão e girassol.

Fertilizantes

O ministro lembrou que a retomada da venda de fertilizantes, mesmo após as consequências da greve dos caminhoneiros, pode aumentar a possibilidade de a estimativa de recorde se confirmar. “Havia dúvida se o fertilizante já negociado chegaria e quem arcaria com o frete. Grande parte das empresas bancou a diferença, passando o ônus para a indústria. O que não estava negociado os produtores assumiram.”

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