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Economia

Porto que escoa mais de 60% da produção de MS é fechado

Redação | 08/07/2010 16:25

O Porto de Paranguá (PR) responsável pelo escoamento de mais de 60% da produção de grãos de Mato Grosso do Sul foi fechado nesta quinta-feira pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis). As últimas notícias davam conta de que a interdição afetou a operação de 84 navios no porto, o segundo maior do País.

O setor produtivo de Mato Grosso do Sul acompanha apreensivo o desenrolar da ação do Ibama, que ocorre justamente no período em que a safrinha de milho é colhida. Com salto de 69% na produvitidade, a safrinha de Mato Grosso do Sul deve atingir neste ano 2,7 milhões de toneladas, ao passo que o consumo interno do parque industrial é de apenas 1,2 milhão.

A isso se soma a produção da safra de verão, ainda não comercializada, o que resulta em pelo menos 2 milhões de toneladas que precisam ser escoadas para não causar um colapso no sistema de armazenamento.

O assessor de Agricultura da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Lucas Galvan, ressalta que o porto é estratégico para o escoamento. Ele lembra que a maior parte da produção estadual está concentrada na região Sul, onde o escoamento pelo Paraná se faz bem mais viável do que por São Paulo.

Além do Porto de Paranaguá o Ibama também suspendeu nesta quinta-feira as atividades do porto de Antonina, também no Paraná. O órgão autuou ambos por "flagrante descumprimento" de legislação ambiental e de compromissos assumidos pelas administrações dos portos com o Ibama, com multa de R$ 4,8 milhões.

Sucateamento

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