ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, TERÇA  19    CAMPO GRANDE 26º

Economia

Prazo para quitar dívidas do Crédito Fundiário e Banco da Terra termina dia 30

Aproximadamente 80% dos agricultores em situação de inadimplência já buscaram os serviços

Gabriel Neris | 17/06/2018 21:10
Agricultores familiares precisam ficar atentos ao prazo estipulado (Foto: Divulgação)
Agricultores familiares precisam ficar atentos ao prazo estipulado (Foto: Divulgação)

Está terminando o prazo para os agricultores familiares de Mato Grosso do Sul buscarem a UTE (Unidade Técnica Estadual) que acompanha o processo das negociações das dívidas das terras adquiridas no PNCF (Programa Nacional de Crédito Fundiário) e no antigo Banco da Terra.

O limite é até o dia 30 de junho para que os pequenos produtores busquem o setor vinculado à Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) para o serviço de consultoria.

“O agricultor familiar pode vir até a sede da Agraer, no Parque dos Poderes. Ainda, se preferir, pode buscar diretamente uma agência do Banco do Brasil do seu município ou mesmo tirar dúvidas nos escritórios municipais da Agraer”, afirma a coordenadora da UTE em no Estado, Tânia Regina Minussi.

Conforme decisão do governo federal foi estipulado o dia 31 de julho deste ano como data limite para se cadastrar na DAU (Dívida Ativa da União). Entretanto, o trabalho de consultoria do Estado só pode ser feito até o dia 30 de junho. “Isso foi acordado para que o Banco possa ter 30 dias para fazer o devido encaminhamento, ou seja, ter tempo hábil de analisar todas as documentações recebidas e dar andamento aos procedimentos necessários”, justifica.

Ao contrário do mês de abril, em que a adesão estava aquém do previsto, desta vez, aproximadamente 80% dos agricultores em situação de inadimplência já buscaram os serviços.

“Mas, ainda há cerca de 120 produtores que faltam. Muitas pessoas acham que pode haver uma prorrogação do prazo ou mesmo perdão da dívida, o que não é verdade. O não pagamento acarreta o sério risco de perder a terra. É por isso que a Agraer vem reforçando esta necessidade de buscar a negociação”.

Nos siga no Google Notícias