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Economia

Produção de aves e suínos teve crescimento de mais de 7% cada, em 2015

Priscilla Peres | 08/02/2016 16:32

O abate de suínos em 2015 somou 1,4 milhão de unidades, o que representa alta de 7,1% em relação a 2014 e 127,1 mil toneladas. O desempenho foi bom, mas comprometido pelos custos de produção, principalmente, em relação à energia elétrica e mão de obra.

Segundo informações do Informativo Casa Rural divulgado pela Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de MS), as vendas internacionais do setor totalizaram 14,6 mil toneladas em Mato Grosso do Sul, com queda de 12% em relação a 2014. Porém, no cenário nacional, as exportações do setor atingiram 542,1 mil toneladas.

"Precisamos considerar que 90% da nossa produção têm como principal destino o mercado interno, sendo que grande parte é direcionada a São Paulo. Sendo assim, considerando que os outros Estados devem ter optado em exportar sua produção, acabaram absorvendo a nossa carne suína", explica a gestora do Departamento de Economia do Sistema Famasul, Adriana Mascarenhas.

Na avicultura, o cenário é parecido, considerando que os abates se aproximaram dos 411 mil toneladas, com incremento de 8,5%. "O frango tornou-se, em2015, a primeira opção do consumidor brasileiro diante do aumento do preço da carne bovina. Apesar disso, temos que considerar que no ano passado, a tarifa de energia elétrica, um dos principais insumos deste segmento, subiu mais de 50%", salienta Adriana.

Os embarques internacionais da carne de frango in natura de Mato Grosso do Sul praticamente permaneceram no mesmo patamar em 2015 em comparação a 2014. As exportações acumularam 170 mil toneladas contra 169,8 mil toneladas verificadas em 2014.

De acordo com o Departamento de Economia do Sistema Famasul, em 2016 o avicultor e o suinocultor terá que gerenciar ainda mais o controle dos custos de produção. "É a correta gestão que fará a diferença para a rentabilidade do produtor ao longo deste ano. O acompanhamento do mercado também é imprescindível. Como a previsão para o ano é de que a crise ainda se manterá, quem não se adequar e fazer compras e vendas no momento estratégico, acumulará prejuízos".

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