ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 22º

Economia

Produção de milho deve alcançar volume recorde de 9 milhões de toneladas em MS

Se confirmado, volume será 53,6% maior que o da safra passada

Osvaldo Junior | 11/05/2017 14:49
Produção de milho deve ser recorde neste ano (Foto: Arquivo)
Produção de milho deve ser recorde neste ano (Foto: Arquivo)

A produção de milho safrinha em Mato Grosso do Sul deve alcançar volume recorde de 9,07 milhões de toneladas neste ano, incremento de 53,5% em relação ao ciclo anterior, quando foram colhidos 5,91 milhões de toneladas. A projeção faz parte do quarto LSPA (Levantamento Sistemático da Produção Agrícola), divulgado nesta quinta-feira (dia 11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No total, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas no Estado deve somar 18,42 milhões de toneladas, 34,6% a mais que os 13,68 milhões de toneladas da safra passada.

De acordo com o IBGE, o avanço da produção de milho (segunda safra) em Mato Grosso do Sul decorre da melhor produtividade em uma área 6,4% maior – a estimativa é que a área do cereal aumente de 1,67 milhão de hectares para 1,78 milhão de hectares. Com esses números, a produção total de milho (primeira e segunda safras) alcançaria 9,33 milhões de toneladas. Esse volume equivale a 14,4% da produção nacional para o período.

A área de soja no Estado também deve aumentar, passando de 2,44 milhões de hectares para 2,57 milhões de hectares, variação de 5,1%. A produção da oleaginosa totalizaria, nesta safra, 8,75 milhões de toneladas, 18,5% acima do resultado do ciclo anterior, quando foram colhidas 5,91 milhões de toneladas de soja.

Terceiro principal produto agrícola sul-mato-grossense em volume, a cana-de-açúcar ficará com a produção estabilizada, conforme o IBGE. Deverão ser colhidos 51,927 milhões de toneladas do produto, mesma quantidade da safra anterior. O resultado decorrer de melhoria de produtividade em um cenário de retração de área plantada – o espaço destinado para a cana deve recuar 22,5%, de 849,29 mil hectares para 658,28 mil hectares.

Entre os principais produtos, a mandioca também está entre que deve perder área de modo significativo. A estimativa de queda é de 34%, de 52,24 mil hectares para 34,12 mil hectares. A produção da raiz deve atingir 741,61 toneladas, pouco acima (0,3%) do volume colhido no ano passado, de 739,24 toneladas.

Nos siga no Google Notícias