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Economia

Reeleito presidente da Famasul, Saito visa à contribuição sindical voluntária

Dentre os muito desafios da nova gestão, Maurício destaca o fortalecimento institucional e empenho para sustentabilidade dos sindicatos rurais.

Anahi Gurgel | 17/06/2018 10:25
Ao centro, Maurício Saito, reeleito presidente da Famasul para o triênio 2018/2021. (Foto: Divulgação/Famasul)
Ao centro, Maurício Saito, reeleito presidente da Famasul para o triênio 2018/2021. (Foto: Divulgação/Famasul)

O médico veterinário Maurício Saito foi reeleito, neste sábado (16), com 81,25% dos votos válidos para a presidência da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) no triênio 2018/2021. Para a nova gestão, ele destaca como desafios o fortalecimento das relações institucionais e estímulo à uma contribuição sindical voluntária por parte dos produtores rurais.

A eleição, disputada com Terezinha Cândido, aconteceu na sede da Casa Rural, onde delegados dos 69 sindicatos rurais puderam registrar o voto. Em entrevista ao Campo Grande News, na manhã deste domingo (17), Saito afirmou que os desafios nesta nova gestão são ainda maiores em relação à anterior.

“A situação está diferente. Temos, por exemplo, o fim da Contribuição Sindical Obrigatória. Por meio de demonstração de serviços prestados aos produtores rurais queremos fazer com que aconteça uma contribuição voluntária, que poderá trazer ainda mais resultados ao segmento”, explica.

Ele detalha que o trabalho será diretamente voltado à base sindical dos municípios do estado. “Nosso entendimento é de fortalecer as relações institucionais, principalmente com a comunidade científica, associações ligadas à agropecuária, todas as entidades do setor rural, reforçando a representatividade do segmento", diz.

Saito foi reeleito pela maioria dos delegados dos 69 sindicatos rurais de MS. (Foto: Divulgação/Famasul)
Saito foi reeleito pela maioria dos delegados dos 69 sindicatos rurais de MS. (Foto: Divulgação/Famasul)

Saito afirmou ainda que Mato Grosso do Sul é um estado geograficamente grande e que é necessário entender todas as suas diversas peculiaridades para, de fato, garantir a sustentabilidade dos sindicatos e dos produtores rurais.

“A finalidade da nossa nova gestão é manter a importância da Famasul frente ao agronegócio sul-mato-grossense por meio de representação institucional, melhoria do ambiente produtivo e desenvolvimento e capacitação do produtor rural”, afirmou.

Em 40 anos de história, a Famasul contou com 9 presidentes, sendo uma das três federações, dentre as 27 existentes do país, que permite apenas uma reeleição.

A nova diretoria terá como vice-presidente, Luis Alberto Moraes Novaes; como diretor secretário, Frederico Stella; e como diretor-tesoureiro, Marcelo Bertoni.

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