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Economia

Safra de soja no Estado já tem seis focos de ferrugem asiática

Luciana Brazil | 18/01/2014 16:02

O consórcio Antiferrugem, que combate a ferrugem asiática nas plantações de soja no país, confirmou ontem (17) que já foram detectados seis focos da praga no Estado, na safra de 2013/2014.

Em Chapadão do Sul, a 321 quilômetros de Campo Grande, onde já haviam sido detectados dois casos da praga, outros dois novos focos foram localizados. Em Maracaju, a 160 quilômetros da Capital, já havia confirmação de incidência da ferrugem também nos primeiros dias de 2014.

A novidade, segundo o consórcio, é a cidade de Costa Rica, distante a 305 quilômetros da Capital, onde um foco foi confirmado. Ao todo, são seis focos em Mato Grosso do Sul.

No país, já são 155 focos da doença, sendo 80 em Goiás, 21 no Paraná, 20 em Mato Grosso, 19 em São Paulo, seis no Rio Grande do Sul, dois em Minas Gerais, um sem Santa Catarina, além dos seis aqui no Estado.

De acordo com o consórcio, na safra 2012/2013, foram registrados 490 casos de ferrugem asiática no país, sendo 32 casos em Mato Grosso do Sul. No ciclo passado, o maior número de focos foi contabilizado no Rio Grande do Sul, 115.

Consórcio- Introduzida no Brasil na safra 2001/2002, a ferrugem asiática da soja ainda é considerada um problema novo para sojicultura nacional, no que diz respeito à sua identificação, aos aspectos de manejo e, principalmente, de controle. Para propor soluções a este grande desafio foi criado, em setembro de 2004, o Consórcio Antiferrugem.

Fazem parte do consórcio instituições representantes dos diversos segmentos da cadeia produtiva da soja como fundações, universidades, institutos de pesquisa, entidades representantes de fabricantes de insumos e cooperativas de produtores.

Um dos objetivos do Consórcio é levar ao agricultor todas as informações disponíveis sobre a doença e capacitá-lo em manejar a doença. Um segundo objetivo do consórcio antiferrugem foi o cadastramento de laboratórios habilitados à identificar a doença e localizados nas principais regiões produtoras do País, para auxiliar na correta identificação da doença.

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