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Economia

Sindicato de MS defende importação de gado do Paraguai

Redação | 07/06/2009 18:15

O Sindmassa/MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fabricação de Massas Alimentícias, Biscoito, Macarrão e Panificação do Estado de Mato Grosso do Sul) representa os trabalhadores do frigorífico Marfrig, em Porto Murtinho, e defende a importação de gado do Paraguai pelo governo do Estado.

Na avaliação da diretoria da empresa, a ação de importação pode gerar 600 empregos diretos na cidade. No ano passado, quando a unidade parou de abater, foram demitidos 460 funcionários.

No entanto, nesse ano o Marfrig já recontratou 300 funcionários e a data para retomar os abates é dia 25 de junho. Só que a campanha promovida pelos pecuaristas de Mato Grosso do Sul, via Famasul (Federação da Agricultura de MS), de efetivar a venda de gado a vista para o frigorífico, sem prazo para pagamento, temendo calote, encontra resistência.

O presidente do Sindmassa/MS, Hélio Ferreira da Silva, salienta que os frigoríficos pagam um piso salarial baixo para a categoria, mesmo assim, milhares de operários dependem dele para garantir a sobrevivência da família. Para o dirigente, antes de tomarem uma decisão radical de suspender a venda a prazo para os frigoríficos, os pecuaristas deviam procurar outros mecanismos para garantir o recebimento do gado, como a constituição de fundo mútuo de ressarcimento, descontado de pequeno percentual na transação das indústrias ou a instituição de um seguro de comercialização.

A tentativa retrograda de manter a reserva de mercado somente para o gado do Estado tem impossibilitado a abertura ou reativação de novas indústrias frigoríficas na faixa de fronteira de Mato Grosso do Sul, de acordo com denúncia do Sindmassa/MS.

Essa situação acaba penalizando os trabalhadores estaduais, pois os pecuaristas exportam o gado em para abate em outros Estados vizinhos, forçando essas pessoas a migrarem para outras cidades em busca de emprego.

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