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Economia

Viveiro de mudas terá investimento para ajudar na recuperação de rio

Investimento de R$ 700 mil visa a elevar capacidade de produção do local para um milhão de mudas por ano

Humberto Marques | 07/07/2018 10:30
Viveiro de mudas em São Gabriel do Oeste deve ampliar produção para ajudar na recuperação de matas ciliares. (Foto: Divulgação)
Viveiro de mudas em São Gabriel do Oeste deve ampliar produção para ajudar na recuperação de matas ciliares. (Foto: Divulgação)

Parceria entre a Prefeitura de São Gabriel do Oeste –a 120 km de Campo Grande–, governo do Estado e a União viabilizou a reestruturação do Viveiro Maternidade do município, que produz mudas para ajudar an recuperação de áreas degradadas do rio Taquari.

O aporte total na estrutura é de R$ 700 mil. Na sexta-feira (6), termo de cessão firmado pela Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) a prefeitura permitiu o uso de equipamentos necessários para a estrutura funcionar –entre eles um GPS portátil, máquina de lavar tubetes, condicionador de ar e uma caminhonete.

A Semagro avalia que há a necessidade de dobrar a capacidade de produção do viveiro, o que justifica o investimento. Serão R$ 300 mil do Estado para as ações. “Vamos conseguir reutilizar os tubetes e ajudar a identificar as mudas”, destacou o secretário de Desenvolvimento são-gabrielense, Roberto Emiliano.

O maior – O viveiro de São Gabriel do Oeste é o maior produtor de mudas nativas de Mato Grosso do Sul e referência na região Centro-Oeste. A capacidade atual é de produzir até 500 mil mudas por ano. A partir do acordo firmado por meio do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, que intergra a Semagro) e da ANA (Agência Nacional das Águas), espera-se ampliar a capacidade para até um milhão de mudas.

O local conta com laboratório de sementes, câmara fria, poço artesiano de alta vazão, casa de germinação e pátios de condução e rustificação de mudas, com irrigação por aspersão, área de preparo de substratos e depósitos.

Com o convênio, a Imasul espera reforçar o programa visando a recuperação de matas ciliares do rio Taquari e outras consideradas prioritárias pelo instituto, pela Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) e 11 prefeituras que integram o Cointa (Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Rio Taquari): Alcinópolis, Camapuã, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Figueirão, Ladário, Pedro Gomes, Rio Verde do Mato Grosso, São Gabriel do Oeste e Sonora.

Contudo, a situação do Taquari é considerada a mais grave, graças ao desastre ambiental que destruiu boa parte do rio. Com 801 quilômetros, ele nasce em Alto Taquari (MT) e corta todo o norte de Mato Grosso do Sul, até chegar ao rio Paraguai. Nas últimas décadas, o rio foi fortemente castigado por processos erosivos, com sedimentos sendo levados para o Pantanal e causando assoreamento e alagamento de extensas áreas.

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