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Educação e Tecnologia

Condomínios devem se preparar para todos moradores terem sinal digital

Alguns residenciais não têm com antenas coletivas. Outros, têm uma antena coletiva por bloco e há lugares com um único equipamento para todas as unidades.

Ricardo Campos Jr. | 24/06/2018 10:28
Condomínio Parque Residencial Pantanal, no Coronel Antonino,  já fez todos os levantamentos e está prestes a tomar a decisão sobre qual solução tomará para que o sinal digital seja acessível a todos (Foto: Marina Pacheco)
Condomínio Parque Residencial Pantanal, no Coronel Antonino, já fez todos os levantamentos e está prestes a tomar a decisão sobre qual solução tomará para que o sinal digital seja acessível a todos (Foto: Marina Pacheco)

Condomínios também devem se preparar para a queda do sinal analógico de televisão, mesmo aqueles que já têm antenas coletivas. Isso porque alguns equipamentos têm capacidades de recepção que podem não atender bem todos os moradores e a análise de um antenista é fundamental para que o síndico, em conjunto com a assembleia, tome a decisão certa sobre o que fazer em cada caso.

primeiro passo a ser tomado é um levantamento de quantos televisores cada família tem em casa, diz antenista (Foto: Marina Pacheco)
primeiro passo a ser tomado é um levantamento de quantos televisores cada família tem em casa, diz antenista (Foto: Marina Pacheco)

Douglas Vieira Fagundes é técnico em instalações e explica que o primeiro passo a ser tomado é um levantamento de quantos televisores cada família tem em casa. Isso vai ditar a quantidade de cabos e até mesmo o tipo de solução para captar o sinal digital.

O antenista prevê o serviço considerando uma quantidade de saídas acima do que for levantado, já que futuramente alguém pode mudar de ideia e colocar um aparelho a mais no imóvel. “Normalmente fazemos um cálculo de duas TVs por apartamento, porque tem que prevenir. Daí a gente mede o sinal”, explica.

A partir daí é preciso considerar qual estrutura que o condomínio já tem. Alguns não contam com antenas coletivas. Outros, têm uma antena coletiva por bloco e há lugares com um único equipamento para atender todas as unidades.

“Dependendo do caso podemos complementar uma antena comum com amplificadores, às vezes vai ter que ter uma antena para cada torre e, dependendo da situação, até mais de uma”, diz Douglas.

A estrutura individual do imóvel também deve ser considerada. Por exemplo, se só existe saída para um único cabo, mas os moradores têm mais de um televisões, adaptações terão que ser feitas para que cada aparelho seja conectado à antena.

Condomínio Parque Residencial Pantanal, no Coronel Antonino (Foto: Marina Pacheco)
Condomínio Parque Residencial Pantanal, no Coronel Antonino (Foto: Marina Pacheco)

Exemplo - José Antônio Veiga é síndico do condomínio Parque Residencial Pantanal, no Coronel Antonino. Ele já fez todos esses levantamentos e está prestes a tomar a decisão sobre qual solução tomará para que o sinal digital seja acessível a todos.

“O condomínio não tem antena coletiva e estamos vendo para instalar uma. Essa situação ainda está indefinida. Talvez precise colocar uma por bloco”, adianta. Ele está fechando os orçamentos e planeja contratar os serviços de um antenista para não correr riscos. São 112 famílias vivendo no local.

De todo modo, o gerente regional da Seja Digital em Mato Grosso do Sul, Wellington Vidaurre, orienta os síndicos a apertarem o passo, porque embora a queda do sinal analógico esteja marcada para agosto, normalmente em condomínios as decisões passam pela assembleia e isso deixa o processo um pouco mais demorado.

“A ideia é não deixar para a última hora para não ter transtornos. Em condomínio, tudo é feito de forma coletiva e o prazo não será ampliado”, completa.

Condomínio em Campo Grande (Foto: Marina Pacheco)
Condomínio em Campo Grande (Foto: Marina Pacheco)
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