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Capital

"Cruzamento da morte" deve receber quebra-molas até domingo

Adriano Fernandes e Júlia Kaifanny | 11/11/2016 14:08
Cruzes foram colocadas no canteiro central da avenida durante manifestação, esta manhã (11). (Foto: Marcos Ermínio)
Cruzes foram colocadas no canteiro central da avenida durante manifestação, esta manhã (11). (Foto: Marcos Ermínio)

Após manifestação de moradores e comerciantes, esta manhã (11) que cobravam a sinalização em cruzamento perigoso da Avenida Guaicurus com a Rua Mariazinha Souza Maraviesky, na região do Bairro Universitário, a Agetran (Agência Municipal de Trânsito) irá implantar um quebra-molas e melhorar a sinalização do local, até o próximo domingo, dia 13.

O órgão também se comprometeu em instalar um semáforo e aumentar o canteiro lateral do cruzamento, outras duas das exigências dos manifestantes. Mas ainda não há prazo para implementação. Manifestantes e o diretor-presidente da Agetran, Elidio Pinheiro, entraram em acordo durante o bloqueio total da avenida, nesta sexta-feira (11), em decorrência de um acidente com morte que ocorreu na última quarta-feira (9).

“Ainda não é o que esperávamos porque nossa maior reivindicação era um semáforo aqui no cruzamento. Mas entendemos que esse tipo de implementação é um pouco mais burocrático e demorado”, comentou o comerciante Daniel Gomes, de 44 anos, um dos organizadores da manifestação.

Ainda de acordo com o comerciante caso o serviço não seja concluído até domingo (13), eles organizarão novo bloqueio. “Vamos aguardar no máximo até segunda-feira, dia 14. Se até lá nada tiver sido feito vamos protestar novamente”, completou.

Os moradores interditaram completamente a pista com pneus e madeira. (Foto: Marcos Ermínio)
Os moradores interditaram completamente a pista com pneus e madeira. (Foto: Marcos Ermínio)

Manifestação – Durante o protesto desta manhã (11), o cruzamento entre a Avenida Guaicurus com a Rua Mariazinha Souza Maraviesky, na Vila Julieta, região do Bairro Universitário, foi completamente interditado com paus e pneus, o que gerou confusão entre os manifestantes e motoristas.

Os moradores pediam instalação de um redutor de velocidade, quebra-molas ou semáforo, devido ao alto número de acidente que ocorrem na avenida que foi uma das campeãs em acidentes em 2015. Foram 30 casos, segundo dados divulgados pelo Programa Vida no Trânsito, coordenado pela Secretária Municipal de Saúde em parceria com a Agetran e o GGIT (Gabinete de Gestão Integrada de Trânsito).

Na tarde de quarta-feira (8), por exemplo, Cecília Paredes, 73 anos, morreu em acidente no mesmo cruzamento onde houve o protesto. A idosa estava no banco de trás de um veículo Honda City que, segundo testemunhas, invadiu a preferencial e causou o acidente, que deixou outras cinco pessoas feridas.

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