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Capital

“Esquina da morte” registra outro acidente e criança sai com traumatismo

Lidiane Kober | 01/02/2014 14:10
Acidente, no Bairro Mata do Jacinto, envolveu dois carros e uma moto (Foto: Simão Nogueira)
Acidente, no Bairro Mata do Jacinto, envolveu dois carros e uma moto (Foto: Simão Nogueira)

Conhecida pelos moradores do Bairro Mato do Jacinto como “esquina da morte”, o cruzamento da Avenida Alberto Araujo Arruda com a Rua Olímpio Klafke registrou, neste sábado (1), mais um acidente, envolvendo dois carros e uma moto. Uma criança, de oito anos, sofreu traumatismo craniano e foi conduzida à Santa Casa.

De acordo com moradores, o condutor do veículo Corsa, Sílvio Andrada, 46 anos, não viu a motocicleta, que passava pela preferencial, e houve a colisão. A moto acabou atingindo um Corsa Classic, que aguardava na Rua Olímpio Klafke para cruzar a avenida.

“Acho que teve um ponto cego e infelizmente não vi a moto”, lamentou o motorista do Corsa. Acompanhado da esposa, ele seguia em direção ao centro da cidade para levar o filho ao trabalho. “Graças a Deus ninguém corre risco de morte e vou fazer um acerto para pagar os prejuízos”, prometeu Sílvio.

Por conta do choque, a criança foi arremessada e bateu a cabeça no meio-fio da calçada. O condutor da motocicleta não tem CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e estava sem a documentação do veículo. Para os bombeiros, ele se queixou de dores na perna, mas, em análise prévia, a equipe não conseguiu identificar se houve fraturas.

A criança, uma menina de 8 anos, foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Na hora do acidente, ela estava inconsciente. Pouco depois, acordou e foi verificado traumatismo craniano. A menina foi levada à Santa Casa, mas não corre risco de morte, de acordo com o Samu.

Perigo – Condutor do Corsa Classic e morador do Bairro Mata do Jacinto, Wagner Miranda, 30 anos, disse que acidentes ocorrem com frequência na esquina. “O pessoal não respeita a avenida”, analisou.

Há 15 anos morando no bairro, o aposentado Clênio Silveira, 72 anos, afirmou que o cruzamento é conhecido como “esquina da morte”. “Toda hora acontece acidente ali, muita gente já morreu”, contou. Segundo ele, a comunidade já pediu providências à prefeitura para ampliar a sinalização no local. “Mas ninguém resolve nada”, lamentou.

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