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Capital

"Foi fatalidade", diz advogada de preso por morte de jovem em táxi

Paula Maciulevicius e Viviane Oliveira | 11/02/2013 09:04
O táxi estava com dois passageiros e foi arremessado contra o muro da Secretaria Municipal de Saúde. O ocupante do banco de trás, José Pedro Alves da Silva Júnior, 22 anos, morreu na hora. (Foto: Simão Nogueira)
O táxi estava com dois passageiros e foi arremessado contra o muro da Secretaria Municipal de Saúde. O ocupante do banco de trás, José Pedro Alves da Silva Júnior, 22 anos, morreu na hora. (Foto: Simão Nogueira)

A defesa do administrador de fazenda, Diogo Machado Teixeira, 36 anos, atribui a uma fatalidade o acidente que matou o passageiro de um táxi na madrugada desta segunda-feira, no cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua Bahia, em Campo Grande.

Diogo dirigia uma L200 quando furou o sinal e atingiu o táxi. O veículo que estava com dois passageiros foi arremessado contra o muro da Secretaria Municipal de Saúde e o ocupante do banco de trás, José Pedro Alves da Silva Júnior, 22 anos, morreu na hora.

“O sinal fechou e ele não viu e cruzou. Foi uma fatalidade em um momento de distração”, alega a advogada Eliane Potrich.

Ela nega que Diogo tivesse ingerido bebida alcoólica e mesmo com o teste do bafômetro constatando 0,59 mg/l, a advogada discordou dizendo que improcede a informação.

Advogada Eliane Potrich nega que o cliente tivesse ingerido bebida alcoólica mesmo com o teste do bafômetro constatando 0,59 mg/l. (Foto: Simão Nogueira)
Advogada Eliane Potrich nega que o cliente tivesse ingerido bebida alcoólica mesmo com o teste do bafômetro constatando 0,59 mg/l. (Foto: Simão Nogueira)

Segundo a defesa, Diogo havia saído da Valley, onde ficou por 30 minutos e seguia para o Burger King, também na avenida Afonso Pena. A advogada sustenta que o motorista foi conectar o celular no carregador para telefonar para a mãe e por isso não viu que o semáforo fechou.

“Ele foi pegar o celular para ligar para a mãe, porque ele tem uma ligação muito forte com ela. O sinal fechou, ele não viu e cruzou”, completa.

Diogo permanece preso em flagrante e vai responder por homicídio doloso com dolo eventual por ter assumido o risco de matar, dirigir sob efeito de álcool e lesão corporal dolosa em relação ao motorista do táxi Sebastião Mendes da Rocha, 51 anos e outro passageiro, Ramon Rudney Tenório Souza e Silva, 21 anos, que foram levados em estado grave para a Santa Casa.

A advogada disse também que vai entrar com o pedido de habeas corpus ainda hoje. Eliane Potrich afirmou que o motorista não tentou fugir do acidente e prestou socorro. “A Polícia chegou rapidamente e elel permaneceu o tempo todo no local”.

José Pedro e Ramon vieram da cidade de Afogados de Ingazeira, no Pernambuco e estavam há oito dias na Capital, trabalhando na construção do shopping Bosque dos Ipês.

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