Acidente entre carro e moto deixa dois feridos na Marginal Lagoa
Entre moradores do bairro, local onde aconteceu acidente já é conhecido como “avenida da morte”
Acidente entre carro e moto deixou duas pessoas feridas na tarde desta quarta-feira (28), em um cruzamento no bairro Oliveira, em Campo Grande. Entre os moradores, o local já é conhecido como a "avenida da morte".
O acidente aconteceu no cruzamento da rua Petrópolis com a avenida Lúdio Martins Coelho, a Marginal Lagoa, por volta das 17h. A motorista de um Uno não respeitou preferencial e atingiu uma motocicleta que era pilotada por Francisco Alves Ladislau, de 65 anos e tinha como passageira a filha Juliana Souza Ladislau, de 25 anos.
Francisco Alves sofreu escoriações pelo corpo. A filha também ficou ferida e apresentou suspeita de fratura no tornozelo. Eles foram socorridos pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e Corpo de Bombeiros e encaminhados à Santa Casa da Capital.
Os ocupantes da motocicleta transportavam feijoada. Com o impacto, o alimento caiu, espalhou pela pista e chamou a atenção de curiosos.
Reclamações - Moradores do bairro reclamam da situação e pedem redutores de velocidade próximos ao cruzamento. Muitos já consideram a Lúdio Martins Coelho como a “avenida da morte”.
O presidente da associação de moradores do Oliveira I e II, Eder Carlos Oliveira da Silva, afirmou a reportagem do Campo Grande News que só no mês passado foram registrados 40 acidentes.
Eder Carlos relatou ainda que já procurou a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), mas até agora nada foi feito. Em um primeiro contato o órgão teria informado que demoraria 70 dias para instalação dos redutores. Na segunda vez, o prazo informado foi de 40 dias.
O presidente da Agetran, Rudel Trindade Júnior, informou que a prefeitura já abriu licitação e a empresa vencedora já foi escolhida. A instalação semafórica, afirmou, deve começar na próxima semana.
Para Rudel, o principal problema de acidentes na região é por conta da imprudência. A via têm sinalização horizontal e vertical. “Não pode jogar toda a responsabilidade na prefeitura. O problema maior é excesso de velocidade, falta de atenção e imprudência”, disse.
