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Capital

Agetran instala primeiro semáforo inteligente no cruzamento da Ceará

Paula Vitorino | 06/10/2011 12:51

Equipamento só abre quando percebe que existem carros esperando na via

Primeiro semáforo inteligente foi instalado no cruzamento da Tapajós com a Ceará. (Foto: Divulgação)
Primeiro semáforo inteligente foi instalado no cruzamento da Tapajós com a Ceará. (Foto: Divulgação)

Uma nova tecnologia semafórica deve melhorar a rotina dos motoristas de Campo Grande, com mais agilidade no trajeto. Nesta quarta-feira (5), a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) instalou o equipamento conhecido como Laço Indutivo no primeiro semáforo da Capital, no cruzamento da avenida Ceará com a rua Tapajós.

O equipamento permite que o semáforo da Tapajós só abra quando existirem carros aguardando na via. Com isso, o motorista não precisará mais parar no semáforo vermelho quando não houver necessidade.

A estrutura do recurso funciona com os chamados Laços Indutivos implantados no asfalto, alguns metros antes da faixa de pedestre na Tapajós, que passam despercebidos ao olho nu. Ao passar sobre ele, o veículo comunica ao semáforo que há uma demanda de acesso à Rua Ceará.

Ao abrir, o semáforo se mantém verde por oito segundos até que outro carro cruze o laço Indutivo, o que gera mais quatro segundos de sinal aberto e assim por diante, até o limite de 28 segundos. A sinalização horizontal das vias também foi reforçada.

De acordo com o diretor do Departamento de Sinalização Semafórica da Agetran, Mauro Alves Chaves, a proposta é instalar o recurso em outros cruzamentos onde existe o “sinal verde ocioso”, quando o semáforo abre sem ter nenhum condutor para passar.

“Acontece principalmente em bairros, como na avenida Manoel da Costa Lima e Bandeirantes, e em terminais de ônibus onde não passa carro toda hora”, explica.

O primeiro cruzamento com o equipamento vai funcionar como um teste para a Agetran analisar a viabilidade de instalar também em outros locais. O diretor afirma que ainda não existe data para a aquisição de mais equipamentos ou cruzamentos definidos para a instalação, mas os terminais de ônibus devem ser os próximos a receber a tecnologia.

“O problema nos terminais é o tipo de piso, de concreto armado, em que o sistema não funciona totalmente, mas estamos estudando uma alternativa”, frisa.

O investimento para a instalação da tecnologia nos semáforos já existentes é de cerca de R$ 6.600 mi. O recurso já é comum em grandes cidades do país.

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