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Capital

Agosto supera julho em mortes no trânsito e Ciptran acredita em aumento pontual

Aliny Mary Dias | 14/08/2013 11:32
Motociclistas estão entre os que mais morrem no trânsito (Foto: Cleber Gellio)
Motociclistas estão entre os que mais morrem no trânsito (Foto: Cleber Gellio)

O mês de agosto nem chegou à metade e os números de mortes no trânsito já superam todos os 31 dias de julho em Campo Grande. No mês passado, a Capital registrou 5 mortes no trânsito e em agosto já foram 6 óbitos.

Nos seis primeiros meses deste ano, foram 24 mortes em Campo Grande, se comparado ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de 14,2%, já que 21 pessoas morreram em 2012.

Apesar do aumento, o comandante da Ciptran (Companhia Independente de Polícia de Trânsito), Alírio Villasanti, afirma que os números precisam ser analisados de forma aprofundada.

“Nós temos o projeto Vida no Trânsito que analisa as informações e os fatores de risco de cada região. Nós identificamos os problemas e propomos mudanças e ações culturais e comportamentais. Esse caso é um aumento pontual que não reflete a realidade”, explica Villasanti.

De acordo com o comandante, a expectativa da Ciptran é que em 2013 ocorra uma diminuição de 6% nos números absolutos de mortes no trânsito. Para conseguir a redução, as equipes do projeto vão até os locais com vítimas graves e mortes para fazer um levantamento da situação.

Com as impressões em mãos, as sugestões são repassadas para os órgãos de engenharia e fiscalização para que os acidentes nos trechos reduzam. “Nós entendemos que o aumento de frota, dos motoristas, a diminuição no período de internação e a diminuição dos feridos graves devem ser levadas em conta. Apesar dos óbitos terem aumentado, outros índices diminuíram”, justifica o chefe da Ciptran.

Uma das ações adotadas pela Ciptran em parceira com a Agetran (Agência Municipal de Trânsito) e o Detran (Departamento Estadual de Trânsito) foi a campanha “Pedestre, eu cuido!”. Villasanti acredita que além da redução dos acidentes, houve mudança no comportamento da população.

“São mudanças culturais e comportamentais que levam tempo. Enquanto isso nós intensificamos as fiscalizações com ações nos altos da Afonso Pena e no mirante do aeroporto, por exemplo”.

Morte – A última morte no trânsito de Campo Grande ocorreu no dia 9 deste mês. Pedro Passos de Mello, de 19 anos, conduzia uma Honda Fan 150 que havia ganho há uma semana, quando perdeu o controle da direção da moto e bateu em um poste no bairro Carandá Bosque.

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