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Capital

Após 5 anos, motoristas que mataram mulher durante racha são julgados

Viviane Oliveira e Marcus Moura | 18/05/2017 09:39
Emerson (de camisa verde) e Disney (de branco)
estão sendo julgados desde às 8h (Foto: Marcus Ermínio)
Emerson (de camisa verde) e Disney (de branco) estão sendo julgados desde às 8h (Foto: Marcus Ermínio)
A frente Caravan envolvida no acidente ficou destruída (Foto: arquivo/Direto das Ruas)
A frente Caravan envolvida no acidente ficou destruída (Foto: arquivo/Direto das Ruas)

O vendedor Emerson Golçalves Bureman, 27 anos, e o mecânico Disney Diniz Bezerra, 38 anos, estão sendo julgados nesta manhã de quinta-feira (18), na 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande. Eles são acusados de matar a passageira de uma motocicleta e ferir mais duas pessoas durante racha. 

O fato aconteceu há mais de 5 anos, na noite do dia 11 de junho, de 2011, na Avenida Interlagos, na Vila Albuquerque. Eles foram denunciados por homicídio doloso e duas lesões corporais. O júri, que ocorre desde às 8h de hoje, é composto por cinco mulheres e dois homens. O resultado do julgamento deve sair somente no fim da tarde. 

Conforme denúncia do Ministério Público, os réus saíram de uma festa, onde consumiram bebida alcoólica e decidiram fazer racha. Emerson conduzia um GM Caravan e tinha como passageira Maria Lúcia Caetano Maciel. Já Disney seguia em um GM Chevette.

Durante a disputa, quando seguiam a mais de 100 km/h, Emerson teve a traseira do automóvel atingida pelo Chevette, perdeu o controle da direção, bateu em uma motocicleta conduzida por Vilmar dos Santos Oliveira, que tinha como passageira a namorada, Seila Maria de Oliveira Alfonso, 55 anos, e foi parar dentro de uma loja de revenda de baterias.

Seila morreu na hora. Os carros, assim como a frente do imóvel ficaram destruídos. Maria Lúcia, Vilmar e Emerson sofreram ferimentos graves. Disney fugiu. 

Segundo o Ministério Público, o homicídio foi praticado pelos dois, pois, ao decidirem iniciar um racha, atingindo velocidade superior a 100km/h, depois de consumir bebida alcoólica, assumiram o risco de matar uma pessoa, o que, de fato, ocorreu. Eles também são responsáveis pelas lesões sofridas pelas outras vítimas.

Para o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri, há indícios suficientes de que os réus estavam praticando racha quando ocorreu a colisão, o que leva a enquadrar o caso como homicídio doloso, por isso os dois foram levados a júri popular.

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