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Capital

Após atropelar criança, motociclista foge e alega medo de linchamento

Liana Feitosa e Caroline Maldonado | 09/11/2014 16:22
Moradores reclamam que falta sinalização em cruzamento. (Foto: Caroline Maldonado)
Moradores reclamam que falta sinalização em cruzamento. (Foto: Caroline Maldonado)

Um menino de 9 anos foi atingido por uma motocicleta enquanto atravessava a rua Lorenzo Torres Cintra, na esquina com a rua Ana Jacinta de Oliveira, no bairro Jardim Paulo Coelho Machado.

Ele teve ferimentos com sangramento na boca, cabeça, cotovelo e calcanhar. Consciente, o menino estava assustado e bastante nervoso. O pai estava junto e acompanhou o resgate feito pelo Corpo de Bombeiros. A criança foi encaminhada para o Hospital da Criança.

Motociclista - De acordo com a líder comunitária Selma Prado, 41 anos, o condutor da moto chegou a parar no local, mas depois foi embora com medo de ser linchado. Segundo testemunhas, que tentaram mantê-lo no local, o homem parecia estar alcoolizado.

Para os moradores, falta sinalização horizontal na rua Ana Jacinta de Oliveira, como a pintura de pare no asfalto. Selma acredita que, com a pintura, seria mais fácil que os condutores percebessem que é preciso parar ali, mesmo já havendo placa de pare no local. "Faz anos que eu peço essa sinalização e as autoridades não tem a responsabilidade de atender", afirma.

Outros casos - "Aqui, acontece uma média de um acidente por semana nesse cruzamento", reclama Selma ao contar que já procurou a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). Segundo Selma, a agência informou que a solicitação será atendida, mas, até o momento, a pintura não foi feita.

"Se as autoridades não resolverem, será que nós que vamos ter que pintar um pare aqui?", questionou. Conforme a líder comunitária, há ruas nas proximidades com menos movimento, mas que possuem a sinalização no solo, por isso, os moradores não se conformam com a ausência de sinalização no local onde ocorreu o atropelamento.

A moradora Odete Ramos, 66 anos, confirma as informações dada por Selma. Ela considera o cruzamento perigoso, já que filha dela também foi vítima de acidente no local. "Minha filha estava no ônibus que foi atingido por uma van que não respeitou a preferencial, mas graças não aconteceu nada de grave, mas poderia ter sido pior", conta.

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