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Capital

Caminhonete atropela mulher na calçada e destrói poste na Três Barras

Francisco Júnior e Luciana Brazil | 09/11/2013 11:29
Jovem de 25 anos é socorrida por médicos e socorristas do Samu (Fotos: João Garrigó)
Jovem de 25 anos é socorrida por médicos e socorristas do Samu (Fotos: João Garrigó)

Uma mulher de 25 anos sofreu ferimentos graves ao ser atropelada por volta das 10h30 de hoje (9) na avenida Três Barras, em Campo Grande. Juventina Trindade de Souza estava na calçada quando foi colhida por uma caminhonete Ranger, conduzida por um rapaz identificado apenas pelo nome de Murilo, 23 anos.

A vítima tinha ido com o pai, José dos Santos Souza, 61, a uma loja de material de construção que fica na avenida. Enquanto o pai estava sendo atendido na loja, Juventina saiu de dentro do estabelecimento e acabou atinginda pelo veículo desgovernado. “ Eu estava dentro da loja e escutei um barulhão e saiu correndo para ver o que havia acontecido”, disse o pai.

Testemunhas relataram que ela foi arremessada por cerca de 10 metros do ponto de impacto. Após o atropelamento, a caminhonete colidiu contra um poste, que ficou destruído. Parte daquela região está sem energia elétrica.

O motorista da caminhonete ficou em estado de choque e chorava muito.
O motorista da caminhonete ficou em estado de choque e chorava muito.
Seu José erguia as mãos para o céu e pedia que Deus não a levasse.
Seu José erguia as mãos para o céu e pedia que Deus não a levasse.

A caminhonete pertence a empresa Proteco Construções. Abalado, o motorista disse ao Campo Grande News que estava indo trocar os pneus do veículo. Ele não sabe como perdeu o controle da direção, mas disse que devia estar dirigindo acima dos 70km/h por conta da violência do impacto. "Eu acho que estava no máximo em 70 km/h, mas pelo força, eu só podia estar mais rápido", disse chorando.

A vítima sofreu politraumatismo e foi socorrida desacordada para a Santa Casa. Duas viaturas do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e sete pessoas, entre médicos, socorristas e um bombeiro prestaram atendimento a mulher. Juventina é mãe de duas crianças.

O trânsito no local do acidente está bastante conturbado e está sendo controlado por dois militares do Exercito, que passavam pela região no momento do atropelamento.

Murilo disse que veio de Goiânia há 5 meses para trabalhar na empresa.

Um representante da Proteco foi até o local do acidente e tentou levar Murilo embora, mas populares se manifestaram e disseram que ele não deveria deixar a cena do acidente.  Em estado de choque,  o motorista foi levado por um morador da região até uma residência, onde recebeu cuidados.

Muitos populares pararam no local para acompanhar o resgate.
Muitos populares pararam no local para acompanhar o resgate.
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