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Capital

Carro bate em ônibus na Vila Marly; moradores reclamam de velocidade

Fernando da Mata e Nadyenka Castro | 09/04/2012 08:53
Carro ficou com frente destruída após colisão com ônibus (Foto: Marlon Ganassin)
Carro ficou com frente destruída após colisão com ônibus (Foto: Marlon Ganassin)

Um carro colidiu com um ônibus de transporte coletivo, por volta das 7 horas desta segunda-feira (9), na Vila Marly, região norte de Campo Grande.

O Fiat Uno, conduzido por uma administradora de empresas de 28 anos, seguia pela avenida São Nicolau e bateu no ônibus, que fazia a linha Marly-Centro e seguia em sentido contrário, ao fazer a conversão para a rua Lindóia.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a condutora do carro sofreu ferimentos leves.

O motorista do coletivo, Marcelo da Silva, 40 anos, e os passageiros nada sofreram. Silva afirmou ao Campo Grande News que a condutora do carro estava em alta velocidade e nem olhou se tinha veículo. “Do jeito que ela veio, ela veio com tudo.” O motorista disse ainda que freou, mas o Uno não.

O marido da administradora de empresas garantiu que a esposa só foi desviar de um buraco. “Ela não estava com pressa, sempre sai de casa em horário adiantado”.

O Uno ficou com a frente destruída e o ônibus teve parte da lateral esquerda danificada após o acidente.

‘Pistas de corrida’ - Moradores da região reclamam que os veículos trafegam em alta velocidade na avenida São Nicolau desde que foi asfaltada, há menos de um ano. A via liga os bairros Santa Luzia e Marly a avenida Tamandaré.

A estudante Juliana Valentin da Silva, 21 anos, afirmou que, antes do asfalto, quase não passava veículo na avenida. “Depois que fez o asfalto, parece pista de corrida. O problema é o motorista, porque tem placa de sinalização de velocidade e faixas na via”. Outro detalhe apontado pela jovem é a falta de iluminação, que complica a visibilidade durante a noite.

Rua Professor Henrique Cirillo Corrêa, que virou pista de corrida, segundo os moradores (Foto: Marlon Ganassin)
Rua Professor Henrique Cirillo Corrêa, que virou pista de corrida, segundo os moradores (Foto: Marlon Ganassin)

Na rua Professor Henrique Cirillo Corrêa, paralela a avenida São Nicolau, os moradores também reclamam da falta de sinalização. Além da ausência de redutores de velocidade, parte da via não conta com faixa. Com o movimento intenso de veículos, o risco de acidentes aumenta, já que há muitas casas com crianças.

Vendedor de uma loja de materiais para construção, Luís Antônio Campinas, 26 anos, destacou que o perigo é constante. “Quando não acontece acidente, quase acontece.”

Com uma filha de dois anos, o encarregado de obras, Inácio Pereira da Silva, 41 anos, enfatizou que o trânsito é bem complicado e tem medo, principalmente por causa das crianças. Segundo ele, os veículos que descem a rua até rampam as depressões nos cruzamentos, o que exige cuidado especial. “Quando ela vê carro, ela ‘ó’ pra dentro”, afirmou.

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