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Capital

Ciptran nega que tenha abandonado manifestantes sem apoio na Afonso Pena

Nyelder Rodrigues | 07/09/2012 17:57

Após publicação da reportagem sobre o atropelamento de um jovem que participava da Marcha do dia do Basta à Corrupção, que aconteceu nesta tarde na Capital, a Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito) entrou em contato com o Campo Grande News para dar a versão da polícia sobre o caso.

Os manifestantes reclamaram à reportagem que a Ciptran havia acompanhado apenas o início da marcha, abandonando a manifestação logo depois do início.

Ranziel de Jesus Oliveira, de 15 anos, foi atropelado por um Celta branco que saia da rua Pe. João Crippa e entrava na avenida Afonso Pena. Ele foi atendido pelo Samu sem suspeita de fratura ou traumatismo, e foi levado para a Santa Casa com dores de cabeça.

Conforme o tenente Felipe dos Santos Joseph, a informação passada pelos manifestantes, de que a companhia abandonou a manifestação está errada. Ele conta que o policiamento foi solicitado ontem, por volta das 16h, e que a Ciptran já tinha avisado aos participantes que o evento deveria ser pacífico e sem conotação partidária.

Entretanto, durante o evento hoje à tarde, foi observado que o movimento se desvirtuou da proposta inicial, sendo que alguns dos participantes começaram a ofender passageiros de ônibus, pedestres e até condutores de outros veículos que passavam próximo.

Diante desses fatos, foi dada a ordem pela Ciptran para o encerramento do movimento. “Nós damos apoio a todos os eventos que são solicitados, mas não podemos apoiar quando há ofensa aos usuários das vias, com xingamentos e palavrões”, conta o tenente.

Ainda de acordo com o tenente Felipe dos Santos Joseph, os manifestantes acataram a ordem, recolheram as faixas e saíram da rua e foram para a calçada, começando a se dispersar. Vendo que a ordem havia sido obedecida, a Ciptran saiu do local para o atendimento normal.

Mas logo após a saída da presença policial, explica o tenente, homens do serviço de inteligência da Polícia Militar (PM) que faziam o monitoramento do local informaram que o movimento havia voltado, bloqueando o cruzamento da Pe. João Crippa com a Afonso Pena e impedindo o fluxo de veículos, mesmo com o sinal verde.

Sendo assim, foram acionadas duas viaturas convencionais do 1º Batalhão da PM para intervir no local. “Quando tomamos conhecimento, inclusive pedimos apoio do Cigcoe. Mas depois não foi necessária a presença deles”, comenta tenente Joseph.

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