Com buraco em ciclovia, o jeito é redobrar o cuidado ou pedalar na rua

A qualquer hora do dia, o vai e vem de bicicletas é constante em praticamente toda a extensão da avenida Assaf Trad. O grande fluxo pediu uma ciclovia, que existe em boa parte da via.

Porém, há meses um trecho dela, na altura do bairro Nova Lima, está parcialmente interditado com um buraco aberto por causa da obra de um posto de combustível. Agora, os ciclistas têm que se virar, e o jeito é redobrar o cuidado para desviar do buraco ou pedalar na rua, em meio aos carros e caminhões.

“Por onde escolher passar, de qualquer jeito é perigoso”, diz o ciclista Wellington Dutra de Andrade, 28 anos, que utiliza a ciclovia todos os dias para ir ao trabalho. Ele confessa que prefere ir pela rua, até por causa da agilidade de via.

O catador Eleosar Correa Santos, 38 anos, mora do Dom Antônio e às vezes passa pela Assaf Trad. Na manhã de hoje, ele deu de cara com o buraco, e na surpresa, exclamou: “Está perigoso isso”.

Para o funcionário público Nelson Silveira Osuna, 55 anos, além do buraco, a ciclovia precisa de sinalização e segurança. “Ela está velha também, precisa de manutenção”, pontua. Morador do Giocondo Orsi, Nelson conta que utiliza a ciclovia para praticar o ciclismo, ele pedala diariamente 12 quilômetros.

Segundo o engenheiro de obras da Ipiranga, Rafael Arruda, quando a empresa ganhou a licitação da obra do posto já existia o buraco, que foi aberto para retirar o tanque de combustível.

De acordo com a assessoria da Prefeitura a ciclovia passa pela área de um posto, que foi vendido recentemente. O novo proprietário do estabelecimento deve assumir a responsabilidade pela manutenção, já que o buraco foi provocado pela retirada do tanque de combustível do antigo posto.

Ainda de acordo com a assessoria, a ciclovia recebeu nova sinalização há menos de 20 dias e quando o ponto danificado for consertado, a sinalização vai ser reinstalada.