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Capital

Com recorde de radar por m², Parque dos Poderes é exemplo de abusos

Viviane Oliveira | 23/02/2011 15:42

Carros estacionam em locais proibidos até na sede do Poder Judiciário

Na secretaria de Educação, fila de carros estacionados emm local proibido.
Na secretaria de Educação, fila de carros estacionados emm local proibido.

Local com maior número de radares por metro quadrado em Campo grande, o Parque dos Poderes continua exemplo de desrespeito as regras de trânsito.

Nem as 12 lombadas eletrônicas instaladas na região que abriga sede dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário impõem respeito aos motoristas.

Por todas as vias é possível ver carros estacionados em local proibido e até ao lado dos equipamentos que monitoram a velocidade.

Em cerca de meia hora, a reportagem do Campo Grande News flagrou carros estacionados em pontos proibidos por todo o Parque. Por ironia, só em frente à Secretaria de "Educação" foram oito.

Carro estacionado sobre faixa de pedestres, na sede TJ.
Carro estacionado sobre faixa de pedestres, na sede TJ.

Em frente de praticamente todas as secretarias havia na tarde de ontem pelo menos um carro estacionado irregularmente.

Até no local que deveria ser exemplo de valor as leis, a sede do poder Judiciário, uma fila de carros para em faixa amarela, sem nenhum constrangimento.

Um veículo Corolla passou boa parte da tarde estacionado na saída do estacionamento do Tribunal de Justiça e ainda sobre a faixa de pedestres.

De acordo com o funcionário público Luis Carvalho, 36 anos, o que mais tem no parque é abuso no trânsito. “Quanto à velocidade, também não é novidade, na semana passada foram dois acidentes”.

O pedreiro Nilson Francisco de Souza, 60 anos, vai todos os dias de bicicleta para o trabalho em um condomínio perto do Parque dos Poderes.

“Eu corto caminho por dentro do parque, às vezes eu fico com medo, principalmente nos horários que tem mais fluxo de veículos”.

Uma funcionária pública que não quer se identificar, lembra que o problema não é a falta de sinalização. “Acho que é pressa ou descuido”.

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