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Capital

Condutor de carreta diz que veículo estava em alta velocidade

Viviane Oliveira e Helton Verão | 28/02/2013 18:19
Duas pessoas morreram e uma ficou ferida. (Foto: Pedro Peralta)
Duas pessoas morreram e uma ficou ferida. (Foto: Pedro Peralta)

O motorista Roberto Carlos Dias, de 45 anos, acusado de ter provocado o acidente na BR-163 entre um Fiat Uno e um caminhão se apresentou nesta tarde na 3ª Delegacia de Polícia Civil, em Campo Grande. Ele é acusado de ter pressionado o carro de passeio a fazer uma ultrapassagem em local proibido. O delegado responsável pelo caso, Márcio Custódio, disse que só vai se pronunciar depois das investigações.

Ele contou que seguia para Maringá, quando ocorreu o acidente. “Eu estava em torno de 110 km/h, quando o Uno me ultrapassou. Logo depois o pneu dianteiro esquerdo do veículo de passeio estourou, ele perdeu o controle da direção, entrou na contra mão e acabou colidindo com o caminhão”, disse.

De acordo com o inspetor da PRF (Polícia Rodoviária Federal), André Freire Thomaz, o acidente teria sido provocado pela carreta, conduzida por Roberto, que seguia no sentido Cuiabá/Campo Grande, mesmo sentido em que estava o Uno.

“A carreta estava atrás pressionando o Uno para dar passagem. O motorista do Uno acabou perdendo o controle, invadiu a pista contrária e bateu de frente com o caminhão baú, que vinha no sentido contrário”, explicou o inspetor.

Ainda de acordo com Roberto, após o acidente ainda ligou para a Polícia. “Eu não fugi. Tem uma chamada no meu celular para a Polícia 9h24. O acidente foi feio, fui embora chorando”, finaliza dizendo que vai embora para Maringá onde mora, mas está a disposição da Polícia.

Tragédia - Os ocupantes do carro de passeio, Camilo Inácio Taveira, de 55 anos, e João Silvestre Pereira Mendes, de 69 anos, morreram no local do acidente. A terceira vítima, Rivadazio Domingos de Freitas, de 42 anos, está no pronto socorro da Santa Casa. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, a vítima aguarda avaliação do neurologista e ortopedista. Apesar do estado dele ser considerado grave, ele não corre risco de morte.

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