ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Criança de 10 anos morre atropelada no Aero Rancho

Nyelder Rodrigues e Viviane Oliveira | 12/12/2012 21:56
Com impacto da colisão criança foi parar na calçada. (Foto: Viviane Oliveira)
Com impacto da colisão criança foi parar na calçada. (Foto: Viviane Oliveira)
O carro envolvido no acidente fiou com o para-brisa trincado. (Foto: Viviane Oliveira)
O carro envolvido no acidente fiou com o para-brisa trincado. (Foto: Viviane Oliveira)

Uma criança de 10 anos morreu após ser atingida por um carro no início desta noite no conjunto Aero Rancho, em Campo Grande. Wesley Menezes da Silva, de 10 anos, atravessava a rua junto com mãe, quando foi atropelado na avenida Thirson de Almeida, continuação da Pres. Ernesto Geisel, esquina com a Graciliano Ramos, no sentido centro/bairro.

Conforme testemunhas, no momento em que ele atravessava na faixa de pedestre, Wesley soltou da mão da mãe, Lilian Menezes, e saiu correndo. Lilian ainda tentou segurá-lo pela camisa, mas não conseguiu. A criança foi atingida por um veículo Corsa Classic de cor preta conduzido por Luis Carlos Maciel Medina, 57 anos.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o garoto sofreu politraumatismo, TCE (Traumatismo Crânio-Encefálico) grave e teve perda de massa encefálica. A criança, que com o impacto da colisão foi arremessada, morreu na hora.

O condutor parou o carro longe do acidente, pois como houve aglomeração de pessoas ele ficou com medo de retaliações. Logo que a Ciptran (Companhia Independente de Polícia de Trânsito) chegou, ele retornou ao local.

Segundo testemunhas que viram o acidente, quem conduzia o veículo era a mulher de Medina, que estava com ele no carro. A versão não foi confirmada pela Polícia.

Revolta - O sentimento que predominou no acidente foi a tristeza da família, que preferiu não conversar com a reportagem, até a revolta dos moradores da região, que reclamam da falta de sinalização no local.

No cruzamento, não há semáforo, nem redutor de velocidade, apesar do grande fluxo de pedestres ali. Na região, há escolas e o movimento de crianças é grande nas ruas.

Entre as pessoas que pedem melhorias, está a aposentada Maria Aparecida Vieira Pinto, de 58 anos, que diz que os condutores não respeitam a faixa de pedestre no local, transformando a via em uma pista de corrida, alvo de constantes acidentes.

“O cruzamento precisa urgentemente de pelo menos um quebra-molas, pois as pessoas não tem respeito com o ser humano”, reclama Maria Aparecida.

Segundo a costureira Elenize Alfredo de Almeida, 31 anos, que mora na região há sete meses, está assustada com a quantidade de acidente que já viu no local.

“Aqui precisa de mais atenção do poder público. Precisa colocar uma sinalização que barre a velocidade”, explica Eleniza, que ainda comentou acreditar que a maior parte dos acidentes são reflexo da imprudência dos motoristas.

Nos siga no Google Notícias