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Capital

Defesa pede e Justiça livra réu por morte de advogada do uso de tornozeleira

Acidente aconteceu há pouco mais de 1 ano, na Avenida Afonso Pena, próximo ao shopping Campo Grande

Viviane Oliveira | 16/11/2018 10:11
Após acidente, carro da vítima capotou (Foto: arquivo/Direto das Ruas)
Após acidente, carro da vítima capotou (Foto: arquivo/Direto das Ruas)

A Justiça livrou o estudante de medicina João Pedro da Silva Miranda Jorge, que matou no trânsito a advogada Carolina Albuquerque Machado, 24 anos, do uso da tornozeleira eletrônica. O réu também terá de volta o direito de dirigir, que havia perdido por 12 meses. O acidente aconteceu no ano passado, na madrugada do dia 2 de novembro, na Avenida Afonso Pena. A defesa fez o pedido à justiça em julho. 

Segundo o despacho, assinado pela juiz Roberto Ferreira Filho, o acusado vem cumprindo à risca todas as obrigações e deveres impostos pela Justiça. Ainda conforme o documento liberado no autos na quarta-feira (14), as medidas têm prejudicado as atividades acadêmicas do investigado.

Dessa forma, decidiu revogar as medidas que proibia o réu de sair de casa à noite, do uso da tornozeleira eletrônica e da suspensão do direito de dirigir. Porém, o estudante ainda deve comparecer mensalmente à Justiça e não pode sair da cidade sem autorização. A fiança de R$ 50.598 mil (valor já recolhido) foi mantida.

Caso - A vítima conduzia um veículo Volkswagen Fox e tinha como passageiro o filho de 3 anos e oito meses, quando foi atingida por uma caminhonete Nissan Frontier conduzida por João Pedro da Silva Miranda Jorge. A pancada foi tão forte que o Fox parou a 110 metros do ponto da colisão. Após o acidente, João Pedro fugiu a pé. Carolina morreu no local. A criança quebrou a clavícula. Ainda conforme relatos de testemunhas à época, João Pedro apresentava sinais de embriaguez.

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