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Capital

Interdição na Afonso Pena deixa motoristas “presos” por até 20 minutos

Obras do Reviva Campo Grande na Rua 14 de Julho levaram à suspensão do tráfego, que ficou complicado ao lado do Camelódromo

Humberto Marques e Liniker Ribeiro | 08/01/2019 14:53
Tráfego na região do Camelódromo, que já costuma ser pesado, ficou mais complicado com interdição na Afonso Pena. (Foto: Kisie Ainoã)
Tráfego na região do Camelódromo, que já costuma ser pesado, ficou mais complicado com interdição na Afonso Pena. (Foto: Kisie Ainoã)

Motoristas que circulam pela região do Camelódromo esperam até 20 minutos para percorrer  1 quarteirão – na lateral do centro comercial, acessar a Avenida Afonso Pena, a partir da Avenida Noroeste. O fluxo de veículos é resultado da interdição por conta das obras do Reviva Campo Grande, que interditaram trecho da Rua 14 de Julho. Apesar de equipes da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) estarem no local, o tráfego está praticamente paralisado por pessoas que, ao menos em boa parte, não sabiam da interdição.

O problema envolve motoristas que seguem pela Afonso Pena e não podem seguir em frente (no sentido Shopping Campo Grande) a partir da Avenida Calógeras, por conta da interdição na 14 –uma quadra acima, onde são realizadas ações de revitalização. Os condutores são obrigados a converterem à direita.

Ao mesmo tempo, quem segue pela Rua 15 de Novembro e converge na Noroeste, ao lado do Camelódromo, para acessar à Afonso Pena, acaba represado pelo tráfego que é normalmente intenso. A “fila” de veículos parados começa ainda na Calógeras, acompanhando toda a quadra.

A reportagem esteve no local e conversou com motoristas. Muitos deles disseram não saber que a Afonso Pena havia sido fechada. “Faz 20 minutos que estou esperando para sair daqui”, afirmou o técnico de teleinformática Yuri Oliveira, 22, preocupado com o fato de estar ali a trabalho. “Isso atrasa tudo”, lamentou, surpreendendo-se com a notícia sobre a interdição. “Pensei que fosse por causa de um acidente”.

Leia Duarte, motorista de Uber, confirmava uma espera de 15 minutos para sair da Noroeste e finalmente acessar a na Afonso Pena. “É o tempo em que estamos paradas ou andando bem devagar”, contou ela, que havia feito o trajeto pela Rua 15 de Novembro. “É bem complicado, mas graças a Deus a passageira é compreensiva, está vendo a situação”, afirmou. Já a passageira, que não se identificou, admitiu ter se conformado, mas também revelou indignação com a situação. “É um transtorno”.

A motorista reclamou do fato de que algumas das vias do Centro não informam sobre a interdição. É o caso da Avenida Fernando Corrêa da Costa, segundo Leia. “De lá até aqui a gente poderia ter se programado, pegando a 26 de Agosto à direita ou a 15 de Novembro à esquerda”, sugeriu.

A Agetran colocou faixas informativas sobre a interdição em cruzamentos da Afonso Pena com as Avenidas Bandeirantes e Ernesto Geisel, na pista sentido bairro-centro. A suspensão do tráfego no trecho foi necessária para que as obras do Reviva Campo Grande –que envolvem a revitalização e a nova identidade para a Rua 14 de Julho– tenham prosseguimento. O serviço havia sido paralisado em dezembro, a fim de não prejudicar o comércio no período de vendas no final do ano.

O Campo Grande News continua acompanhando a situação e, às 15h30, fará transmissão ao vivo do trecho da Afonso Pena, entrevistando responsável da Agetran que falará sobre alternativas de tráfego para a região.

Acesso pela 15 de Novembro e a Noroeste também está praticamente parado. (Foto: Kisie Ainoã)
Acesso pela 15 de Novembro e a Noroeste também está praticamente parado. (Foto: Kisie Ainoã)
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