ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 30º

Capital

Jovens entre 18 e 25 anos são os que mais se envolvem em acidentes graves

Elverson Cardozo | 20/04/2012 15:28
Índice representa 33% das infrações graves ou fatais. (Foto: Simão Nogueira)
Índice representa 33% das infrações graves ou fatais. (Foto: Simão Nogueira)

A maior parte dos envolvidos em acidentes de trânsito graves e fatais em Campo Grande são jovens que tem entre 18 e 25 anos. Os dados foram apresentados nesta sexta-feira (20), pelo secretário da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Wantuir Jacini, durante a audiência pública “Crimes de Trânsito”, realizada na Assembléia Legislativa.

O índice representa 33% das infrações graves ou fatais; 14% dos envolvidos têm entre 25 e 30 anos; 11%, entre 31 e 35 anos.

Durante pronunciamento, Jacini afirmou que é preciso “diminuir a mortandade”, não só em Campo Grande, mas em todas as cidades Brasileiras.

Entre as causas do grande número de acidentes, Jacini destacou os principais fatores, entre lês a baixa cultura de obediência à lei de trânsito, excesso de velocidade e insegurança de pedestres em vias urbanas.

Fluidez do tráfego e crescimento da frota completam a lista. “Em 4 anos e meio, cresceu 50% e as nossas vias permanecem do mesmo tamanho”, afirmou, acrescentando que já é necessário um novo estudo.

Potencializadores - O consumo de álcool, segundo Jacini, é um dos potencializadores da ocorrência de acidentes, aliado ao excesso de velocidade, descuido com a sinalização e imprudência.

“O excesso de velocidades mais álcool com certeza é responsável pelos maiores índices de acidentes de trânsito”, declarou.

Legislação – Na avaliação do secretário a legislação é “permissível”, quando o assunto é provar a infração cometida pelos condutores, isto porque as duas únicas provas válidas perante a lei no caso de embriaguez ao volante são o teste alcoolemia e o exame de sangue.

“Se o cidadão não quer se submeter a esses testes, é um direito dele”, relatou. “É preciso mudar a legislação”, completou.

Nos siga no Google Notícias