ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 20º

Capital

Juiz manda a júri popular homem que matou casal em acidente

Nadyenka Castro | 23/06/2011 13:22

Exame apontou embriaguez

O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, mandou a júri popular Cristiano Pacheco de Souza, 30 anos, que matou um casal em um acidente de trânsito ano passado, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, Cristiano será julgado por homicídio doloso (com intenção de matar) qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima, combinado com o fato de estar sob efeito de álcool e dirigindo sem a CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

O acidente aconteceu por volta das 23h40min do dia 15 de maio do ano passado, na BR-262, saída para Três Lagoas, nas proximidades do Autódromo Internacional de Campo Grande.

Cristiano dirigia um Renault Logan, e, segundo a denúncia, invadiu a pista contrária e bateu de frente com a Honda Twister conduzida por Wellington Gonçalves da Silva tendo como passageira Michele de Lima Pontes.

Os dois ocupantes da moto morreram na hora. O motorista do carro de passeio fez exame de alcoolemia, o qual apontou embriaguez, estava sem a CNH e foi preso em flagrante, sendo solto dois meses depois.

Conforme a sentença de pronúncia, o teste de alcoolemia e o relato de testemunhas indicaram a embriaguez. Em depoimento, Cristiano disse que sua CNH estava apreendida porque havia sido flagrado dias antes pilotando moto com capacete inadequado.

“.. em razão das somatórias de todos estes fatores [embriaguez, falta da CNH] o resultado produzido (acidente resultando a morte das vítimas) era previsível e mesmo assim, o acusado prosseguiu com a sua conduta, assumindo, desta forma, o risco decorrente dela”, diz o magistrado ao justificar a acusação de homicídio doloso.

A defesa pede a desqualificação do crime para homicídio culposo (sem intenção de matar). O processo agora está sob análise da defesa. Somente depois será marcada a data do julgamento.

Nos siga no Google Notícias