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Capital

Manifestação de sem-terra gera tumulto e reclamação de motoristas

Fabiano Arruda e Luciana Brazil | 02/05/2012 17:09
Trânsito fica tumultuado com manifestação de sem-terra na região central de Campo Grande nesta quarta. (Foto: João Garrigó)
Trânsito fica tumultuado com manifestação de sem-terra na região central de Campo Grande nesta quarta. (Foto: João Garrigó)

A manifestação que envolve cerca de dois mil sem-terra nesta quarta-feira em Campo Grande, parte do movimento "Grito da Terra" em Mato Grosso do Sul, gera tumulto no trânsito da região central e reclamação dos motoristas.

Nesta tarde, o trânsito ficou bastante lento na avenida Afonso Pena até as imediações da Rua Rui Barbosa, próxima à sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), onde os assentados se concentram.

Além disto, pelo menos quatro ônibus, que trouxeram os manifestantes de diversas cidades do interior do Estado, estão estacionados em fila dupla na Afonso Pena, o que torna mais difícil o fluxo de veículos.

Agentes da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) estão no local monitorando o trânsito. Um deles, Renato Alves, informa que os sem-terra obtiveram autorização, mediante comunicação com antecedência, para estacionar os ônibus.

Apressado para sair do tumulto, um motorista aconselhou que a manifestação fosse realizada em praças por conta dos prejuízos causados a motoristas e pedestres.

“É altamente estressante e atrapalha porque às vezes calculamos tempo para chegar a algum lugar e encontramos o trânsito lento”, diz o condutor Rodrigo Benedito.

Outra “revoltada” era Maria de Lourdes, de 35 anos. Segundo ela, protesto de sem-terra quase sempre é sinônimo de prejuízo ao trânsito. Para ela, o Poder Público não pode permitir manifestações em locais movimentados.

Protesto - O ato é organizado pela diretoria da Fetagri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Mato Grosso do Sul), sem-terra e assentados.

Incra, Governo do Estado, Banco do Brasil e INSS participam do encontro com a federação, que cobra a retomada do processo de reforma agrária em Mato Grosso do Sul.

Do lado de fora, longe das negociações, outra parte do grupo de trabalhadores sem-terra aguardam o desfecho das negociações.

Os cerca de dois mil sem-terra participaram de passeata nesta manhã no Centro de Campo Grande.

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