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Capital

Marcelo Tas elogia a forma como Campo Grande trata os pedestres

Nyelder Rodrigues e Anny Malagolini | 28/05/2013 21:10
Apresentador do CQC, Marcelo Tas comentou sobre dificuldade em encontrar novas óticas para relatar acidentes e problemas no trânsito (Foto: João Garrigó)
Apresentador do CQC, Marcelo Tas comentou sobre dificuldade em encontrar novas óticas para relatar acidentes e problemas no trânsito (Foto: João Garrigó)

O jornalista e apresentador Marcelo Tas participou nesta noite, em Campo Grande, do encerramento do Seminário de Trânsito para Jornalistas de Mato Grosso do Sul.

O apresentador do programa CQC, da Band, e é um dos apoiadores e divulgadores nacionais da campanha “Não foi Acidente”, movimento contra a embriaguez e outros excessos no trânsito.

Tas conversou com o público sobre a importância da mídia para contribuir na conscientização da população e redução os números de violência no trânsito, seja com mortes ou não, fazendo uma gradativa reeducação.

Conforme dados apresentados na palestra, 40 mil pessoas morrem por ano no trânsito brasileiro, o triplo do total de mortos pelo tsunami que atingiu o Japão há alguns anos. O número causa espanto, e retrata a realidade brasileira.

E o maior foco das discussões envolvendo mídia e trânsito, foi como fazer uma nova abordagem do tema, se desprendendo da rotineira forma como acidentes de trânsito são tratados.

Para Tas, jornalistas – incluindo ele – têm dificuldades de olhar para um acidente trágico de um jeito novo, a partir de uma ótica que fuja da rotina, por mais constantes que sejam esses acidentes. “Isso é um humano”, comentou.

Além disso, o apresentador e jornalista afirmou que ao contrário de São Paulo – onde ele apontou como primitiva a forma a qual a imprensa lida com o assunto, Campo Grande já demonstra um interesse maior em buscar dessa nova ótica.

Ele também aponta que aqui, apesar do processo estar no início, o pedestre é tratado com mais qualidade, e que por isso a cidade segue o rumo certo, oposto ao da capital paulista, onde mora e trabalha.

Quanto a fazer campanhas de conscientização no trânsito usando o humor, Marcelo Tas destaca que assim é possível aproximar os jovens da campanha, um artifício usado por ele e a equipe do CQC.

“Ficamos preocupados, mas a resposta foi boa porque conseguimos sensibilizar as pessoas. Começou com risos, mas depois deu nó no estômago, até conseguimos chegar perto do coração”, disse Tas.

“Não Foi Acidente” – O objetivo da campanha é o de alterar a atual legislação de trânsito, tornando-a menos permissiva e cobrindo as brechas deixadas. Além disso, a campanha luta por mais educação de trânsito e campanhas de conscientização.

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