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Capital

Morador cobra sinalização em esquina da Interlagos que vira pista de corrida

Helton Verão e Edivaldo Bitencourt | 03/09/2013 15:47
Só o "Pare" não tem evitado os inúmeros acidentes no local (Foto: Marcos Ermínio)
Só o "Pare" não tem evitado os inúmeros acidentes no local (Foto: Marcos Ermínio)
Restos da moto do acidente de sábado ainda estão no local (Foto: Marcos Ermínio)
Restos da moto do acidente de sábado ainda estão no local (Foto: Marcos Ermínio)

O prolongamento da avenida Interlagos, no cruzamento com a rua Manoel Vieira Souza, no bairro Parati, transformou-se em um trecho de muita velocidade, freadas bruscas e acidentes. Moradores da região estão preocupados com as inúmeras ocorrências no local, onde existe apenas a sinalização de “Pare”.

A via é uma boa alternativa para quem busca fugir do grande fluxo de outras vias, como a Manoel da Costa Lima, Bandeiras e a Ernesto Giesel, mas acaba se transformando também em opção para a alta velocidade.

“Estou morando aqui há 15 dias, já tinha vindo aqui outras vezes na casa da minha irmã, e a única coisa que me faz lembrar daqui é a velocidade que os carros passam aqui”, conta a vendedora Lena Max Palhano, 48 anos.

A paulistana conta que no sábado ainda a vizinhança socorreu uma mulher que se acidentou de moto. “É necessário algo que barre a velocidade dos carros e motos, no sábado a moça caiu com a moto ali, ainda tem os pedaços da moto dela lá”, comenta a vendedora.

A paulistana que tem como lembrança de Campo Grande a esquina de acidentes e velocidade (Foto: Marcos Ermínio)
A paulistana que tem como lembrança de Campo Grande a esquina de acidentes e velocidade (Foto: Marcos Ermínio)
Morador lembra de acidente com vítimas fatais no cruzamento (Foto: Marcos Ermínio)
Morador lembra de acidente com vítimas fatais no cruzamento (Foto: Marcos Ermínio)

Lena conta que não conhece muito Campo Grande, mas a lembrança que leva da cidade e a casa da irmã é uma esquina de muita velocidade e acidentes.

Outro morador do bairro, o pedreiro José Carlos Souza, 48 anos, conta que em dois anos morando no local ouve de sua casa o barulho das batidas e freadas do cruzamento. “Ouço de casa sempre o barulho dos acidentes e buzinadas. Meses atrás um casal de moto entrou embaixo duma carreta bitrem, os dois morreram”, lembra o pedreiro.

Os moradores clamam por algum tipo de fiscalização no local, seja algum radar, lombada ou semáforo.

A diretora-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Kátia Maria Castilho, admite que a sinalização horizontal e vertical na cidade é falha. Ela disse que a cidade precisa de uma sinalização mais refletiva.

Além disso, a cidade precisa de reordenamento nos semáforos, para dar mais fluidez no trânsito e tranquilidade aos motoristas.

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