ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 19º

Capital

Moradores cobram placas de sinalização em curva perigosa na Ernesto Geisel

Viviane Oliveira | 15/10/2013 11:50
Na manhã de ontem, enquanto a equipe fazia matéria no local, policial de trânsito havia acabado de atender uma ocorrência no local.  (Foto: Marcos Ermínio)
Na manhã de ontem, enquanto a equipe fazia matéria no local, policial de trânsito havia acabado de atender uma ocorrência no local. (Foto: Marcos Ermínio)

Depois do acidente que acabou em morte no último sábado, na Avenida Ernesto Geisel com a rua Nestor Costa, no bairro Guanandi, em Campo Grande, moradores e comerciantes reclamam de curva “perigosa” e cobram mais sinalização na região.

Eles afirmam que, no percurso próximo ao trecho no sentido Bairro/Centro, não tem sinalização avisando sobre a curva. Além disso, o problema se agrava com a alta velocidade.

Inconformado com a situação, José Carlos Moreira, 58 anos, diz que de sexta-feira para cá, contabilizou quatro acidentes em consequência da curva. “É lamentável isso que vem acontecendo”, destaca o comerciante.

Para ele, a maioria dos acidentes é causado pela imprudência dos motoristas somada à falta de sinalização eficiente. “Quem vem de fora não sabe que precisa reduzir antes da ponte por causa de uma curva fechada”, diz.

O interessante é que a poucos metros do local, na esquina da Jorge Chaia, tem uma lombada eletrônica, no entanto, o equipamento não inibe a alta velocidade.

A dona de casa, Luiza Viana, 49 anos, mora em uma casa de esquina no bairro Nova Esperança, bem em frente à lombada eletrônica que foi instalada há pouco tempo. Segundo ela, o medo de que aconteça acidente envolvendo a sua família é constante, pois a avenida é muito perigosa. “Eu tenho 6 crianças que enfrentam diariamente este trânsito violento para ir à escola”, destaca.

Marcas na via do último acidente, que resultou na morte de um rapaz de 29 anos. (Foto: Marcos Ermínio)
Marcas na via do último acidente, que resultou na morte de um rapaz de 29 anos. (Foto: Marcos Ermínio)

Outro receio de Luiza, é de sua casa, que fica na esquina, virar alvo dos motoristas. “Só falando não dá para acreditar, mas os motoristas andam nesta via numa velocidade muito alta”, diz, acrescentando que o acidente de sábado foi causado por conta da alta velocidade.

Há 4 anos, morando de aluguel em uma a casa na Ernesto Geisel, a idosa Dora Marinho, 66 anos, pretende mudar para uma região mais tranquila. “Aqui é demais, já cansei de presenciar acidentes, além disso, já perdi as contas de quantos carros e motos já caíram no córrego”.

O secretário da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) disse que vai se reunir com a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) para acertar a nova sinalização na Ernesto Geisel, depois da revitalização e recuperação da via, que está prevista para começar em abril do ano que vem. Até lá, segundo ele, a solução seria colocar radares móveis ao longo da avenida.

No último sábado (12), José Felício Fascincani, 29 anos, morreu após ser atingido por um veículo Monza na Avenida Ernesto Geisel, ao parar no acostamento para atender ao telefone celular.

Nos siga no Google Notícias