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Capital

Moradores pedem mais sinalização e respeito de motoristas na Tamandaré

Nadyenka Castro e Viviane Oliveira | 12/09/2011 11:42

Fluxo de veículos na via é muito grande, principalmente em horários de pico. Há redutores de velocidade, mas falta sinalização horizontal e direção defensiva dos condutores

Falta sinalização horizontal na Tamandaré, cenário diário de acidentes. (Foto: João Garrigó)
Falta sinalização horizontal na Tamandaré, cenário diário de acidentes. (Foto: João Garrigó)

Cenário de acidentes trânsito diariamente, a rua Tamandaré precisa de reparos urgentes, dizem moradores, comerciantes e demais pessoas que utilizam a via que dá acesso a diversos bairros e também à UCDB (Universidade Católica Dom Bosco). Eles também pedem aos motoristas que por lá passam mais respeito às leis.

Vanderlei Alves da Silva, 44 anos, é dono de um comércio que fica na Tamandaré e também mora lá. Ele é testemunha de diversos acidentes e até já foi vítima de um. “Hoje de manhã duas meninas em uma Biz [moto] sofreram acidente”, conta, lembrando que na semana passada ele foi a vítima.

Segundo o comerciante, ele estava parado com seu veículo, sinalizando uma conversão, quando uma caminhonete o atingiu. “A caminhonete vinha chutada. Não deu tempo de parar e bateu. O dano material foi grande”.

Na semana passada, fala Vanderlei, um veículo invadiu a calçada. “Se tivesse algum pedestre tinha morrido na hora”. Ele pede mais redutores de velocidade entre a rotatória da avenida Euler de Azevedo e a UCDB.

Neste trecho há seis quebra-molas e dois semáforos. E quase nada de sinalização horizontal. No asfalto, apenas marcas de freadas e dos reparos na pavimentação.

Vanderlei cita ainda os motoristas como responsáveis por muitos acidentes. Segundo ele, muitos não respeitam o limite de velocidade. O também comerciante na região, José Loubet, 47 anos, tem a mesma opinião. “Eles passam aqui com o som do carro ligado em volume muito alto e correndo”.

“Não tem uma semana que não passa sem acidente aqui”, diz José Loubet, que pede lombada eletrônica; “Só vão respeitar se doer no bolso”, declara referindo-se ao desrespeito às leis de trânsito de muitos condutores.

O acadêmico de Educação Física, Rudinei Teixeira Júnior, vai e volta da universidade pilotando sua moto. De tanto ver acidentes na Tamandaré, ele mudou o caminho e agora utiliza a via até um ponto e depois segue por outra.

Para ele, a Tamandaré é mal sinalizada e tem grande movimento de veículos. “`Por causa disso, ninguém respeita ninguém e quem leva a pior é sempre o motociclista”.

De acordo com a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), serão feitas intervenções na via e também nas adjacências. Segundo Janine Bruno, diretor de trânsito da Agetran, as melhorias serão feitas nos próximos meses.

Janine explica que a Tamandaré tem vários quebra-molas e todos sabem que é preferencial. “Todos sabem claramente que é preferencial”. Para ele, muitos acidentes são causados por “imprudência e imperícia” dos motoristas.

Vanderlei já teve prejuízo com a falta de atenção dos motoristas que por lá passam. (Foto: João Garrigó)
Vanderlei já teve prejuízo com a falta de atenção dos motoristas que por lá passam. (Foto: João Garrigó)
De tanto ver acidentes, acadêmico do 2º semestre de Educação Física mudou trajeto. (Foto: João Garrigó)
De tanto ver acidentes, acadêmico do 2º semestre de Educação Física mudou trajeto. (Foto: João Garrigó)
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