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Capital

Movimento de caminhões vira tormento para vizinhos a shopping

Viviane Oliveira e Francisco Júnior | 11/11/2011 16:26

Por conta do fluxo intenso de caminhões pesados no local, os moradores que ficam atrás do shopping dizem que suas casas estão sofrendo abalos na estrutura

veículos desrespeitam e estacionam em locais proibidos.(Foto: Simão Nogueira)
veículos desrespeitam e estacionam em locais proibidos.(Foto: Simão Nogueira)
Dona Nair mostra a sua casa que está trincada por rachaduras.
Dona Nair mostra a sua casa que está trincada por rachaduras.

A expectativa de morar próximo ao shopping acabou virando frustração e reclamação para os moradores de ruas próximas ao Norte Sul Plaza, no bairro Jockey Club, em Campo Grande.

Por conta do fluxo intenso de caminhões pesados no local, os moradores que moram atrás do shopping estão tendo problemas estruturais. Os caminhões obstruem e as ruas para a passagem dos veículos pequenos e danificam casas.

O comerciante Antônio Carlos Saltis, 50 anos, disse que a rua Jaceguai, por exemplo, já apresentou afundamento por causa de fluxo intenso de caminhões pesados na via. “A rua é estreita e não está preparada para receber um volume grande de caminhões pesados no local”, lamenta.

Antônio mora em frente ao depósito do shopping, conforme ele a partir das 5 horas ninguém consegue mais dormir. Os caminhões começam a estacionar para descarregar as mercadorias.

Os veículos de frigorifico que transportam alimentos congelados têm que ficar ligado para manter a câmara de ar ligada. “É um barulho muito alto”, reclama o comerciante.

A estudante Fabiana Carla Anache, 24 anos, disse que outro problema são os caminhões estacionados dificultando a passagens dos veículos pequenos no local. “Na última quarta-feira (9), um caminhão destruição a fiação elétrica da rua”, reclama Fabiana que os moradores ficaram sem energia por um longo período.

Segundo ela, foi mal planejado a construção do depósito do shopping. Na opinião de Fabiana a entrada de caminhões pesados deveria ser na avenida Ernesto Geisel que não tem nenhuma residência.

Os moradores são unanimes em dizer que a construção do shopping naquele local valorizou muito os imóveis, mas se continuar do jeito que está o que era para ser comemorado vai virar um pesadelo.

Tanto a rua Japão quanto a Parapuã estão danificadas por causa do fluxo intenso de caminhões. A cabeleireira Nair Miasato, 47 anos, conta que o problema começou desde a construção do supermercado.

Dona Nair mostra a sua casa que está trincada por rachaduras. Conforme a cabeleireira por conta dessa situação entrou na justiça contra o Norte Sul Plaza. “Procurei um defensor público porque quero uma providência, não posso arcar com o prejuízo sozinha”.

De tanto os moradores reclamarem junto a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), a agência municipal instalou placas de proibido estacionar na rua Japão.

Porém a reportagem do Campo Grande News flagrou veículos desrespeitando essa proibição e estacionando em locais proibidos.

"Não adianta só instalar a Agetran tem que fazer a fiscalização", finaliza Fabiana Carla.

O Campo Grande News tentou ouvir o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Rudel Trindade, nesta tarde, mas ele não atendeu o telefone celular.

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