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Capital

Mortes no trânsito dobram em setembro, o mês mais violento do ano

Filipe Prado | 30/09/2015 18:12
A motocicleta parou embaixo do caminhão (Foto: Marcos Ermínio)
A motocicleta parou embaixo do caminhão (Foto: Marcos Ermínio)

As mortes no trânsito de Campo Grande têm aumentado a cada mês. Entre o dia 1º de setembro até hoje (30), 15 pessoas se envolveram em acidentes e morreram no local a caminho do hospital. O ciclista Ronaldo Fiuza Antunes, 33 anos, entrou para as estatísticas na noite de ontem (29), ao ser atropelado por uma motocicleta na Avenida Gury Marques.

As estatísticas do GGIT (Gabinete de Gestão Integrada de Trânsito) apontam que em setembro de 2014, oito pessoas morreram no trânsito, sendo que cinco foram motociclistas, dois pedestres e um passageiro de carro.

O número total quase dobrou este ano. Durante os 30 dias, 10 pilotos de motos morreram, dois condutores de carro, um pedestre e dois ciclistas.

O coronel Renato Toletino, comandante do BPTran (Batalhão da Polícia Militar de Trânsito), lembrou que no mês de setembro ocorreu a Semana Internacional do Trânsito, onde o tema foi “seja você a mudança no trânsito”. “A gente tem que focar na postura do condutor”, comentou.

Ele explicou que a maioria dos acidentes com mortes, principalmente envolvendo motociclistas, os condutores estavam em alta velocidade. “A postura do condutor de Campo Grande tem que ser mais defensiva, ser mais consciente”.

Porém a soma das mortes de janeiro até setembro de 2014 ainda é maior que em 2015, apontando 86 e 65 óbitos, consecutivamente.

Tolentino apontou que a velocidade nas vias de acesso da Capital foram limitadas a 50km/h, dando mais segurança para os condutores, pedestres e ciclistas, possibilitando um tempo maior de reação. “Os acidentes nestas vias, que tiveram a velocidade reduzida, tiveram uma queda significativa”, assegurou o comandante.

Mortes - O estudante Lucas Ferreira dos Santos, o Lucas Oliver, 19 anos, morreu na segunda-feira (28), ao ser atropelado por um carro na Avenida Tamandaré, em frente a UCDB (Universidade Católica Dom Bosco). A vítima estava na casa de um amigo e acabou voltando, porque tinha esquecido o celular, momento em que foi atingido pelo carro.

O ciclista Ronaldo também veio a óbito depois de ser atingido por uma motocicleta. Ele foi arremessado por 15 metros, antes de cair ao solo e sofre politraumatismo. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

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