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Capital

Motociclista morto esmagado na 262 perto do lixão tinha 16 anos

Viviane Oliveira | 22/01/2012 17:35

O caminhão passou por cima do adolescente que morreu na hora. A vítima teve o corpo dilacerado

O adolescente sofreu uma queda e foi atropelado por carreta que não conseguiu desviar. (Foto: Viviane Oliveira)
O adolescente sofreu uma queda e foi atropelado por carreta que não conseguiu desviar. (Foto: Viviane Oliveira)

O motociclista Christian da Silva Costa, 16 anos, morreu esmagado por um caminhão na tarde deste domingo (22), na BR- 262 saída para São Paulo, próximo ao lixão, em Campo Grande.

O condutor do caminhão de placas de Palmital (SP), José Donizete Teodoro dos Santos, 36 anos, contou que seguia sentido São Paulo - Corumbá, quando se deparou com um acidente na rodovia, ao tentar desviar pelo acostamento ele passou por cima do jovem.

Segundo a versão do motorista, o adolescente pilotava uma motocicleta Honda CG, de cor vermelha, em companhia de vários amigos, quando um deles foi fazer uma manobra de retorno na pista, perdeu o controle e bateu no tanque da moto que a vítima pilotava. Com o impacto o rapaz caiu no chão e Christian foi jogado no acostamento.

“Eu fui tentar desviar do homem que tinha sofrido uma queda na pista e não vi que o outro estava caído no acostamento”, lamenta o motorista que seguia para Corumbá com o caminhão carregado de compensado.

“Tinha mais ou menos uns dez rapazes brincando no meio da pista. Segundo ele, o rapaz que bateu na moto de Christian levantou e foi embora. De acordo com informações preliminares da PRF (Polícia Rodoviária Federal) a vítima e os amigos estavam fazendo racha na rodovia.

O caminhão passou por cima do adolescente que morreu na hora. Christian teve o corpo dilacerado. No asfalto é possível ver as marcas de frenagem do veículo. "Os jovens faziam manobras arriscadas na pista", afirma José.

Tio da vítima, Marcos Alencar, 37 anos, ficou em estado de choque ao ver o corpo do sobrinho. “Ele mora no bairro São Jorge da Lagoa. Não sei que ideia que meu sobrinho teve de andar de motocicleta na BR”, questiona.

O tio disse que o garoto trabalhava na concessionária Monza Veículos e era apaixonado por manutenção de motos. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga.

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