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Capital

Motorista que atropelou 4 na calçada fazia 'cavalinho de pau', diz testemunha

As vítimas, sendo duas crianças, sofreram vários ferimentos e foram socorrida pelo Corpo de Bombeiros e Samu à Santa Casa

Viviane Oliveira e Bruna Kaspary | 21/03/2018 09:11
Árvore e lixeira também foram atingidas por carro desgovernado (Foto: Marina Pacheco)
Árvore e lixeira também foram atingidas por carro desgovernado (Foto: Marina Pacheco)
Pedaços do carro ficaram na rua onde aconteceu o acidente (Foto: Marina Pacheco)
Pedaços do carro ficaram na rua onde aconteceu o acidente (Foto: Marina Pacheco)
Movimentação de socorristas e curiosos no local (Foto: Facebook/Jornal comunitário do Caiobá)
Movimentação de socorristas e curiosos no local (Foto: Facebook/Jornal comunitário do Caiobá)

Motorista que atropelou 4 pessoas na calçada seguia em alta velocidade e fazia 'cavalinho de pau', segundo o ajudante de caminhoneiro Paulo José Ferreira Oliveira, 23 anos, marido de uma das vítimas. O acidente aconteceu na noite de ontem (20), no cruzamento das ruas Rosa Ferreira Pedro com a Ângelo Nakahodo, na Vila Fernanda, região do Bairro Portal Caiobá, em Campo Grande.

Ele contou que a espoa de 38 anos e as vizinhas com os filhos tomavam tereré em frente da casa, quando o Chevrolet Kadett, de cor vermelha, entrou derrapando na rua, atingiu árvore, lixeira e atropelou a mulher dele, o enteado de 13 anos, os filhos da vizinha de 1 e 3 anos. “A outra mulher que estava com bebê de 8 meses no colo conseguiu escapar e ir para a rua”, conta Paulo José.

As vítimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) à Santa Casa, onde continuam internadas. Elas sofreram escoriações pelo corpo e não correm risco de morte.

Ainda conforme Paulo José, o motorista que causou acidente dirigia o automóvel emprestada do lava-jato onde trabalha. “O carro nem era dele”, lamenta. A informação inicial era de que o condutor havia fugido sem prestar socorro. No entanto, testemunhas afirmaram que o rapaz acompanhou o trabalho dos socorristas às vítimas e foi embora porque a polícia estava demorando para chegar.

A dona de casa Deisiane Santana, 38 anos, reclama da situação do trânsito na região e cobra sinalização adequada para a redondeza. A comunidade pede que sejam instaladas lombadas eletrônicas para frear condutores apressados. “Motoristas em alta velocidade e motociclistas empinando no bairro é uma cena comum”, reclama. O caso será investigado pela Delegacia de Polícia Civil. O nome do motorista envolvido no acidente não foi divulgado. 

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