Motorista que atropelou mulher na Afonso Pena é indiciado por homicídio culposo
O acidente aconteceu no dia 11 de abril. Quênia seguia pela Afonso Pena, quando um Fiorino, conduzido por Waldemar, atravessou a preferencial.
O motorista que atropelou Quênia de Souza Feitoza, 25 anos, morta no dia 11 de abril deste ano, no cruzamento das avenidas Afonso Pena e Bandeirantes, em Campo Grande, foi indiciado por homicídio culposo. Waldemar Roza, 73 anos, pode pegar até três anos de prisão, caso for condenado.
Segundo o delegado da 1ª Delegacia de Polícia, Miguel Said, responsável pelo inquérito, o mau tempo no dia do acidente pode ter sido uma das causas do atropelamento. Ele apontou também as “péssimas condições de segurança da moto, como o pneu dianteiro que estava careca”.
Diante dos fatos, o delegado citou no inquérito que a vítima teria enxergado quando o Fiorino, não respeitando a preferencial, cruzou a Afonso Pena. A hipótese levantada pelas investigações é de a motociclista tentou parar ou desviar, mas, pelas condições já apontadas, caiu da moto e acabou parando debaixo do veículo.
Para o delegado, Waldemar Roza não teve a intenção de matar, mas foi imprudente ao cruzar a via preferencial. O inquérito foi encaminhado na tarde de hoje para o Fórum de Campo Grande.
Quênia faleceu na Santa Casa pouco tempo depois do acidente. Ela teve politraumatismo, ou seja, lesões múltiplas que podem comprometer diversos órgãos e sistemas.
Caso- O acidente aconteceu no dia 11 de abril, por volta das 13h52. Quênia seguia em uma Biz pela avenida Afonso Pena, no sentido bairro/shopping, quando um Fiorino, conduzido por Waldemar, atravessou a preferencial.
Ela caiu da motocicleta e acabou sendo atropelada por outro veículo. No momento do acidente chovia forte na Capital. O condutor da Fiorino fugiu sem prestar socorro à vítima.