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Capital

Motoristas e pedestres esperam que obra resolva caos na Gury Marques

Consórcio CAM iniciou nesta semana obras para instalação de conjunto semafórico na rotatória da Gury Marques, onde tráfego pesado torna travessia um pesadelo perigoso

Humberto Marques e Liniker Ribeiro | 21/06/2018 18:45
Tráfego em rotatória é intenso em horários de pico, tornando travessia um desafio. (Fotos: Liniker Ribeiro)
Tráfego em rotatória é intenso em horários de pico, tornando travessia um desafio. (Fotos: Liniker Ribeiro)

Equipes do Consórcio CAM –que venceu licitação para implantação e manutenção da sinalização viária de Campo Grande– iniciou nesta semana as obras de adequação no tráfego na rotatória que liga as avenidas Gury Marques e Interlagos. A “rotatória da Coca-Cola” receberá semáforos para regular o fluxo de um trânsito que, em horários de pico, dificulta a circulação na região, sendo bem-vinda por quem passa pelo local.

Neste momento, o trabalho envolve a abertura de valetas e instalação de tubulação e fiação dos semáforos. A fim de evitar mais problemas no trânsito, as obras têm sido realizadas à noite, com a previsão de serem inauguradas em 26 de agosto, aniversário da Capital.

A reportagem do Campo Grande News esteve no local por volta das 17h30 desta quinta-feira (21) e, no local, observou longas filas de veículos e pedestres se arriscando a circular pelo local. A rotatória é ponto de ligação entre o Centro e bairros nas regiões do Parati, Rita Vieira e Moreninhas –por meio das avenidas Costa e Silva, Gury Marques e Interlagos (rebatizada como as avenidas Senador Antônio Mendes Canale e Dr. Olavo Villela de Andrade).

“Passei ontem e vi realmente gente trabalhando, colocando os cabos. Como você pode ver, com essa quantidade de veículos, se você não se aventurar não consegue passar”, disse um motorista de aplicativo, que preferiu não se identificar, ao comemorar a realização da obra. Outro condutor, que acelerou para conseguir aproveitar uma brecha no tráfego pesado, concordou. “É bom, precisa disso aqui, mesmo”.

A pé – Pedestres que circulam pela região apontaram dificuldade para atravessar quaisquer das avenidas durante o horário de pico. Desde a falta de cortesia dos motoristas até a ausência de sinalização adequada, eles relataram que a travessia é uma verdadeira aventura.

Mateus disse que já ficou 15 minutos aguardando possibilidade de atravessar trecho a pé
Mateus disse que já ficou 15 minutos aguardando possibilidade de atravessar trecho a pé

“Chega a ser ridículo. É terrível atravessar aqui porque o fluxo de veículos é muito grande. Cheguei a ficar quase 15 minutos para atravessar”, afirmou o atendente Mateus Henrique Gonçalves, 22. “Moro e trabalho aqui na região, então sempre passo por aqui. De certa forma é perigoso e acredito que o semáforo vai colaborar para que os pedestres atrevessem com segurança”.

Com uma amiga, a estudante Thalia Martins, 21, tentava atravessar uma das avenidas. Em certo ponto, precisaram correr e, por pouco, não foram atingidas por um veículo. “Não tem faixa, nada para pedestre, e os motoristas nunca param. Agora quase fui atropelada”, disse Thalia, segundo quem “com o semáforo vai melhorar para os pedestres”.

No local, uma caçamba com terra no meio da rotatória mostra que as obras estão em andamento. Em uma das alças também é possível ver rastro das obras. Após a preparação para os equipamentos, a prefeitura informa que instalará os semáforos com tempo regulado seguindo o fluxo de veículos, cronometrado em uma pesquisa de tráfego.

Simples – A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) trata a intervenção como uma obra mais simples que a implantada no cruzamento das avenidas Mato Grosso e Nelly Martins, no acesso ao Parque dos Poderes, uma vez que não será necessário adequar canteiros de obras ou redimensionar as avenidas.

“Na Gury Marques há formação de congestionamento das 7h às 8h, na pista bairro/centro, e à tarde, das 17h às 19 h, na pista contrária”, explica Janine Bruno, diretor-presidente da agência. O conjutno de semáforos foi escolhido para substituir o antigo projeto de um viaduto, mais caro e demorado –enquanto o serviço atual foi orçado em cerca de R$ 1 milhão e ficará pronto em algumas semanas, o viaduto custaria R$ 40 milhões e ficaria pronto em dois anos.

Uma solução de tráfego semelhante será realizada em outras rotatórias da cidade –no encontro das avenidas Tamandaré com Euler de Azevedo; Três Barras com Marques de Lavradio; na rua Joaquim Murtinho com rua Ceará e na Eduardo Elias Zahran com a Joaquim Murtinho.

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