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Capital

Motoristas fazem conversão errada na Ceará e alegam falta de opção

Mariana Lopes | 28/08/2012 15:24
Na rua Manoel Inácio de Souza os motoristas são obrigados a seguiram pela Ceará (Fotos: Minamar Júnior)
Na rua Manoel Inácio de Souza os motoristas são obrigados a seguiram pela Ceará (Fotos: Minamar Júnior)

A falta de opção para virar à esquerda na avenida Ceará é motivo de muitas reclamações dos motoristas campo-grandenses. Desde a rotatória com a Rua Joaquim Murtinho, até depois da avenida Mato Grosso, a conversão neste sentido é proibida.

O trecho compreende sete cruzamentos, praticamente todos com semáforo e placas que informam a proibição de virar à esquerda ou que prosseguir pela via é sentido obrigatório.

Mesmo com as placas visíveis, o motorista de uma Hilux, que seguia pela Ceará, ignorou a sinalização e virou à esquerda. “Eu sei que não pode, mas não nos dão opção, então temos que fazer errado mesmo”, argumenta o condutor de 53 anos, que não quis se identificar.

Partindo da rotatória da Rua Joaquim Murtinho, os próximos cruzamentos com a Ceará são das ruas Ricardo Brandão e 15 de Novembro. Em seguida, o trajeto segue embaixo do viaduto da avenida Afonso Pena. Em todo trajeto não há como motoristas converterem à esquerda.

O próximo cruzamento é com a rua da Paz, que agora é mão única no trecho até a Rua Zezé Flores (sentido bairro). A alternativa para os motoristas que pretendem acessar a via no sentido oposto é converter à direita pela Rua da Paz, virar à esquerda na José Gomes Domingues e novamente à esquerda na Piratininga. Em seguida pegar a Ceará e, em seguida, à direita na Rua da Paz, sentido Centro, que continua como mão dupla.

Uma quadra à frente está a rua Piratininga, onde é proibido virar também à direita. Neste cruzamento, a placa de sentido obrigatório limita a opção dos motoristas. A rua seguinte é a Euclides da Cunha, que repete a dinâmica da rua da Paz.

Até chegar à avenida Mato Grosso, os motoristas passam ainda pelas ruas Manoel Inácio de Souza e Antônio Maria Coelho, onde a conversão à esquerda ainda é proibida.

Na Ceará com a 15 de Novembro o jeito é seguir reto e subir a Afonso Pena à direita
Na Ceará com a 15 de Novembro o jeito é seguir reto e subir a Afonso Pena à direita
Sirley Justi acha que o trecho precisa de mais informações e mais acessos à direita
Sirley Justi acha que o trecho precisa de mais informações e mais acessos à direita

“Quem não conhece essa região e não sabe que é preciso dar a volta nas quadras para conseguir atravessar a Ceará, acaba dando uma volta enorme. Acho que precisa de mais informações e mais acessos à direita”, pontua o motorista Sirley Justi, de 54 anos.

A Prefeitura justifica, através da assessoria de imprensa, que a estratégia da implantação dos laços de quadras (como no exemplo da Rua da Paz) é a fluidez do trânsito. Sobre a ideia de colocar um semáforo com três tempos a alegação é de que isso diminui a agilidade dos carros.

A orientação é que os motoristas façam as queixas relacionadas ao trânsito de Campo Grande pelo número 118. Outra opção é mobilizar um abaixo assinado dos moradores e encaminhar a um vereador pedindo alterações, segundo a assessoria da Prefeitura de Campo Grande.

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