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Capital

Novo presidente da Agetran quer rever radar com velocidade de 30k/h

Edivaldo Bitencourt e Aline dos Santos | 02/01/2014 15:12
Jean Saliba, que foi presidente do Crea, quer dar maior fluidez ao trânsito (Foto: Marcos Ermínio)
Jean Saliba, que foi presidente do Crea, quer dar maior fluidez ao trânsito (Foto: Marcos Ermínio)

O novo diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), engenheiro civil Jean Saliba, anunciou que vai rever os radares com velocidade máxima de 30 quilômetros por hora. O objetivo é adotar medidas para dar maior fluidez ao trânsito.

“Acho que 50 km/h é uma velocidade boa”, afirmou o dirigente, que foi empossado na segunda-feira passada. Ele assume a vaga de Kátia Castilho, que deixou o cargo após o prefeito Alcides Bernal (PP) entregá-lo ao PTB.

“Precisamos também rever onde, de fato, precisa ser de 30 km/h. Em alguns locais, o 30 km/h pode ser um pouco exagerado. Mas precisa fazer essa análise um a um”, explicou o novo chefe da Agetran, que deve concluir os estudos em dois meses.

Um dos locais que pode ter mudança é o Parque dos Poderes, onde os radares estão com o limite máximo de 30 km/h. “Pode ser feita uma graduação que possa dar fluidez ao trânsito”, explicou. No entanto, no local, os equipamentos são controlados pelo Detran (Departamento Estadual de Trânsito).

Vai e vem – Esta não é a primeira vez que a Agetran tenta mudar o limite de velocidade de algumas vias em Campo Grande. No início do segundo semestre do ano passado, o órgão chegou a cogitar elevar a velocidade de 50 km/h para 60 km/h.

No entanto, a medida causou polêmica e a agência decidiu manter os limites de velocidade estabelecidos. Contudo, a expectativa era mudar apenas nas saídas, como nas avenidas Duque de Caxias, na saída para Aquidauana, e Gury Marques, na saída para São Paulo.

A justificativa para a mudança foi a mesma adotada por Saliba, dar maior fluidez ao tráfego de veículos na Capital. Na época, na avenida Mato Grosso, em frente ao Pavilhão Albano Franco, a placa de sinalização foi trocada.

“Voltamos atrás com essa posição porque é de consenso e mais lógico de acordo com a campanha educativa. Em 2013, o foco foi o alcoolismo. Para 2014, o tema será a velocidade. Do que adianta a campanha educativa se a sinalização não tem eficácia”, justificou a ex-diretora-presidente da Agetran, Kátia Moraes Castilho.

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