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Capital

Caminhada reúne 10 mil para pedir paz no trânsito, afirma Ciptran

Viviane Oliveira e Mariana Lopes | 30/08/2012 10:16
Caminhada do Para reuniu cerca de 10 mil pessoas, entre elas crianças de escolas públicas. (Foto: Minamar Júnior)
Caminhada do Para reuniu cerca de 10 mil pessoas, entre elas crianças de escolas públicas. (Foto: Minamar Júnior)

Cerca de 10 mil pessoas foram para as ruas na manhã desta quinta-feira (30) para pedir por um trânsito melhor. A 8ª Caminhada do Para (Plano de Ação para Redução de Acidentes) reuniu 28 Órgãos de Gestão Integrada de Trânsito, alunos de escolas públicas e entidades não governamentais.

As 9h os participantes da manifestação saíram da Praça do Rádio Clube, seguiram pela avenida Afonso Pena, rua 14 de Julho, rua Marechal Rondon e rua Pedro Celestino. Realizada uma vez por ano, o objetivo é sensibilizar a população sobre a importância de assumir um comportamento consciente no trânsito como forma de reduzir os acidentes.

De acordo com a subcomandante da Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito), Itamara Nogueira, até julho deste ano foram registrados 5.831 acidentes de trânsito, em média 30 acidentes por dia. “Até agosto deste ano foram mais de 70 vítimas fatais”, disse, acrescentando que 37 mil pessoas já foram notificadas.

O número é alarmante, afirma, que a Polícia está retirando das ruas as pessoas que não estão habilitadas e que cometem infração no trânsito.

O diretor presidente do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) Carlos Henrique Santos Pereira, ressalta que os maiores erros que as pessoas cometem dirigindo é falar ao celular, cinto de segurança, avanço de sinal e velocidade. Para ele, a passeata serve para conscientizar aquele que nem dirige ainda. “Precisamos formar bons condutores”.

Com faixas, músicas e fazendo muito barulho, os participantes da passeata, que acontece desde 2004, têm o intuito de mobilizar a sociedade para somar na prevenção. “Quando a sociedade se envolve é possível ter resultado”, destaca a chefe de educação de trânsito da Agetran (Agência Municipal de Trânsito), Ivanise Rotta.

O comandante da Ciptran, tenente-coronel AlírioVilassanti, disse que em relação ao ano passado o número de vítimas fatais diminuíram 30%. Ele atribui essa redução ao número de pessoas envolvidas com o trânsito.

De faixa na boca, algemas nas mãos e com sino, o professor Marcos Euzébio da Silva, de 60 anos, protestava contra os crimes de trânsito que não são punidos.

“O problema de Campo Grande é o motorista que não respeita ao próximo e nem a sinalização”, finaliza o pastor Jean Neylson, acrescentando que mobilização desse tipo só funciona se vier acompanhado de fiscalização por parte dos órgãos competentes.

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