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Capital

Com nova preferencial, cruzamento tem três acidentes no mesmo dia

Paulo Fernandes e Viviane Oliveira | 03/11/2011 21:13

Os moradores reclamam que a Marginal Lagoa não tem sinalização adequada para o intenso fluxo de veículos. Ela ainda nem foi inaugurada oficialmente.

Novas vias não têm sinalização adequada; acidentes são frequentes (Foto: Pedro Peralta)
Novas vias não têm sinalização adequada; acidentes são frequentes (Foto: Pedro Peralta)

A pouca sinalização e a iluminação precária transformaram o cruzamento da avenida Petrópolis com a Marginal Lagoa, na entrada do bairro União, em Campo Grande, em um local de acidentes recorrentes. Somente hoje foram três.

No último, Jone Gimenes Goldin, de 26 anos, e Cássio Victor, de 19, que estavam em uma bicicleta, foram atingidos por um carro. Eles foram socorridos e levados à Santa Casa com ferimentos leves. Também durante a tarde, um motociclista se envolveu em um acidente com um carro e quebrou um dos braços.

Obra do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a Marginal Lagoa ainda não foi inaugurada oficialmente, mas já está aberta para o tráfego. Não há sinalização horizontal e vertical de “Pare” naquela via, apenas na avenida Petrópolis.

No mês passado, quando a avenida ainda não tinha nenhuma sinalização horizontal ou vertical, o motociclista Vinícius Rosa da Silva, de 20 anos, morreu em um acidente com um caminhão caçamba, exatamente naquele cruzamento.

A Petrópolis era preferencial, mas após o acidente a sinalização de Pare foi colocada justamente naquela avenida, confundindo os motoristas.

É intenso o fluxo de veículos nas avenidas daquela região porque elas dão acesso a vários bairros como União, Oliveira I, II e III, São Conrado, Buriti e Santa Emília. Acidentes são registrados quase todos os dias.

Presidente dos bairros União I e II, Jerson Espíndola afirma que a Marginal Lagoa foi mal planejada. No local, segundo ele, é necessária uma grande rotatória.

“Já solicitei uma grande rotatória, porque nem semáforo e nem lombada vão resolver”, afirmou. “O grande erro foi ‘inaugurar’ a avenida sem terminar a obra”, acrescentou.

Outro problema, aponta, é na entrada do bairro União. O fato de o retorno estar muito distante. Por conta disso, os motoristas acabam desrespeitando as regras de trânsito. "A solução seria ter um retorno mais proximo", destaca Jerson.

Éder Carlos Oliveira da Silva, presidente dos bairros Oliveira I e II, afirma que além da rotatória o local precisa de uma lombada eletrônica “para mexer com o bolso dos motoristas”. “As pessoas só passam a ter um pouco mais de educação no trânsito quando mexem no bolso”, justificou.

O Campo Grande News tentou ouvir o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Rudel Trindade, nesta noite, mas ele não atendeu o telefone celular.

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