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Capital

Revoltados com acidentes e mortes, moradores protestam no Aero Rancho

Aliny Mary Dias | 09/04/2014 09:47
Moradores choram morte de vítimas e pedem sinalização (Foto: Marcelo Victor)
Moradores choram morte de vítimas e pedem sinalização (Foto: Marcelo Victor)

Indignados com a falta de sinalização e acidentes constantes, moradores do grande Aero Rancho, região sul da cidade, protestaram na manhã desta quarta-feira (9) e fecharam um dos cruzamentos mais importantes do bairro durante duas horas.

O presidente da associação de moradores do setor 6 do Aero Rancho, Adriano Nobre, 32 anos, explica que um dos maiores problemas no trânsito da região é o cruzamento da Rua Presidente Tancredo Neves com a Vilanova Artigas.

No local, os moradores pedem um semáforo e chegaram a fechar o cruzamento das 6 horas até as 8 horas de hoje. “Cerca de 200 moradores fecharam o cruzamento com cones, cavaletes e faixas. Cinco ônibus ficaram presos e a Assetur pediu para a gente liberar a rua”, explica Adriano.

Os moradores só liberam o trânsito e colocaram fim ao protesto depois que o diretor da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Jean Saliba, foi até o local. Adriano explica que o diretor firmou um compromisso com os moradores e que um sinaleiro será colocado no cruzamento no prazo de 60 dias.

Uma reunião foi marcada entre os presidentes dos setores do Aero Rancho e o diretor da Agetran para uma conversa sobre o trânsito e a sinalização na região. O encontro será às 16 horas de hoje. Segundo os moradores, outros pontos críticos do bairro são as ruas Raquel de Queiroz, Rua da Divisão, Crivelândia e a Ezequiel Ferreira Lima.

Os moradores não descartam um novo protesto caso os prazos repassados pela Agetran não forem cumpridos.

Mortes - Uma das revoltas dos moradores é a grande frequência de mortes na região. No último dia 12 de março, o pequeno Vitor Gabriel de 7 anos morreu depois de ser atropelado por uma motocicleta. O acidente ocorreu na Rua do Piano.

A avó do menino, Maria Divina, participou do protesto e fala sobre a insegurança que os moradores vivem na região. “Nós temos medo de sair nas ruas, as pessoas correm muito e acabam com famílias como acabaram com a nossa”, desabafa.

Região é linha de ônibus e tem trânsito frequente de moradores (Foto: Marcelo Victor)
Região é linha de ônibus e tem trânsito frequente de moradores (Foto: Marcelo Victor)
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