ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 16º

Capital

Rotatória tem congestionamento diário e só Agetran faz tráfego fluir

Aliny Mary Dias | 18/07/2013 09:50
Sem Agetran, congestionamento no local é grande (Foto: Marcos Ermínio)
Sem Agetran, congestionamento no local é grande (Foto: Marcos Ermínio)

Alvo de reclamações e palco de congestionamentos quilométricos, a rotatória entre as avenidas Gury Marques, Interlagos (que ganha duas denominações, Dr. Adolfo Vilela de Andrade e Toros Pexian) e Costa e Silva, tornou-se ponto fixo de trabalho para fiscais da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) nos horários de pico nos últimos dois anos.

Tudo começou em junho de 2011, depois que a agência precisou encontrar uma solução para os congestionamentos que chegavam até três quilômetros nos horários de pico. Um estudo da estrutura viária da rotatória foi realizado e o problema encontrado só pôde ser resolvido com a presença dos agentes.

“Nosso estudo identificou que o principal problema dessa rotatória é a falta de paciência dos motoristas. Todo mundo tem pressa para chegar ao trabalho e não dá a vez para o outro”, explica o supervisor da Agetran, Jeová Vitor.

O agente explica que estudos definiram os horários de pico. Foram definidos que dois agentes organizam o trânsito no período da manhã e outros quatro no final da tarde.

Os fiscais permanecem na rotatória das 06h30 às 8 horas e das 17h30 às 19 horas. Durante a manhã, o fluxo maior é na Avenida Gury Marques por conta dos motoristas que saem da região na saída para São Paulo, que inclui as Moreninhas, segunda região mais populosa da Capital, e vão para o Centro. A situação fica pior no fim do dia quando os motoristas voltam para a casa pela Avenida Costa e Silva e outros seguem para escola ou faculdade pela Gury Marques.

O trabalho dos agentes se resume em controlar o tráfego na entrada das rotatórias. O trânsito é parado em uma avenida enquanto é liberado na outra. Com os fiscais, os congestionamentos praticamente acabaram.

Só presença de agente de trânsito faz tráfego andar na rotatória da Coca-Cola (Foto: Marcos Ermínio)
Só presença de agente de trânsito faz tráfego andar na rotatória da Coca-Cola (Foto: Marcos Ermínio)

“Foi uma mudança muito grande, eu passo aqui há anos e já cheguei a ficar 20 minutos na fila para conseguir ir para o centro. O trabalho deles faz muita diferença pra gente”, conta o motorista Nilton Almeida, de 55 anos.

Nos 30 minutos que a reportagem do Campo Grande News esteve no local, os agentes chegaram a deixar de intervir no tráfego durante 5 minutos. Em menos de 2 minutos, um grande congestionamento se formou no local.

“Temos 26 agentes em cada período na cidade, não podemos deixar agentes o dia todo aqui, mas em poucos minutos que paramos, a situação fica insustentável”, completa o supervisor da Agetran.

Viaduto – A solução definitiva para que o tráfego flua na região é a construção de um viaduto. De acordo com o chefe da Seinthra (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Semy Ferraz, o estudo preliminar já foi feito e a obra orçada em R$ 31 milhões.

A verba já foi separada do montante de R$ 420 milhões aprovado pela Câmara Municipal que será destinado para obras de mobilidade. Segundo o chefe da pasta, a expectativa é que até dia 30 de setembro uma empresa seja contratada para realizar o projeto da obra.

A licitação para a empresa responsável pela construção deve ser realizada em janeiro e as obras estão programadas para começar em março ou abril de 2014. Semy afirma que o prazo para a conclusão das obras é de 12 a 15 meses.

Nos siga no Google Notícias