Seis semáforos são ligados e motoristas não gostam de mudanças

Seis semáforos foram ligados no final de semana na Avenida Júlio de Castilhos, em Campo Grande. Depois de várias alterações no projeto, o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Jean Saliba, afirma que todas as alterações estão sendo realizadas e até o final de abril vai inaugurar a obra concluída. Motoristas não gostaram das mudanças.

Os equipamentos foram ativados na Júlio de Castilho com as ruas Otávio Mangabeira, Sagarana, Pinto D’ Água, Capibaribe, Marina Luiza Spengler e na Capibaribe com a Tordesilhas. Mais quatro semáforos serão ligados, de acordo com a Agetran, até o final da obra.

Na região, sete agentes de trânsito, estão no local para orientar os motoristas sobre as novas mudanças, que segundo os moradores estão confusas. O supervisor de trânsito do órgão, José Roberto Cueva, vai permanecer com uma equipe em vários trechos da avenida para, também, identificar o que precisa ser melhorado para o trânsito fluir melhor.

Os moradores reclamam das mudanças na região, principalmente, na Rua Yokoama, que duas quadras viraram sentido único. “Essa rua não pode ser mão única, pois dá acesso ao posto de Saúde 24h do bairro Vila Almeida”, reclama a atendente Ednalva de Castro Ferreira, 57 anos.

O advogado Laerte Gomes, 70 anos, não gostou e reclama que vai ter que andar muito mais para chegar em casa no bairro Panamá. Ele disse que antes quando seguia pela Júlio de Castilhos, virava na Otávio Mangabeira, local onde tinha um semáforo que dava saída para o aeroporto e entrada para o bairro Panamá. “Hoje a única entrada é pela Sagarana”, reclama, acrescentando que algumas sinalizações recentes precisam ser melhoradas com urgência.

Como por exemplo, na Júlio Castilhos com a Yokoama, que foi colocada uma faixa de pedestre. No entanto, não foi feita uma guia rebaixada para os cadeirantes passarem.

Hoje de manhã, a equipe flagrou um deficiente físico na cadeira de rodas, tentando atravessar na faixa, no entanto como não havia guia, o rapaz teve que atravessar fora do local destinado ao pedestre.

Para Ednalva, que trabalha em uma banca de revista na região, os semáforos são bem vindos para ajudar fluir o trânsito, mas muitas coisas precisam ser alteradas. “O trânsito em alguns trechos ficou confuso”, lamenta.

O diretor-presidente finaliza dizendo que o projeto da Júlio de Castilhos mudou várias vezes e isso trouxe transtorno para a população. "As pessoas ficam chateadas, mas aos poucos estamos adequando a situação e espero resolver a situação logo".